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PROTESTO. Movimento de ocupação e manifestações chega às escolas da cidade. Cilon Rosa é a primeira

Cilon ocupadoSeriam pelo menos 80 escolas ocupadas (algumas já com o protesto suspenso) no Rio Grande do Sul, desde a semana passada, quando o processo começou, em estabelecimentos da capital. Mas, por que os estudantes (com o apoio do CPERS Sindicato, em greve) estão se manifestando?

Talvez algumas das respostas possam ser encontradas no material originalmente publicado, no final da tarde desta quta, pela versão eletrônica da Revista O Viés, que trata da ocupação do Cilon Rosa, a primeira escola santa-mariense alvo da manifestação de caráter estadual. A foto é de Divulgação. Acompanhe:

Movimento de ocupações e manifestações chega às escolas de Santa Maria

Por melhorias gerais no ensino público do país, escolas vêm sendo ocupadas por estudantes, funcionários, pais e professores desde o final de 2015, quando a situação de ataque aos jovens e aos ocupantes começou a se intensificar por parte de governos, em primeiro caso o do estado de São Paulo, depois, sendo intensificado em outros estados, como Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Nessa semana, a onda de ocupações estudantis por melhorias nas escolas, por melhores salários a professores e funcionários e por uma educação realmente empoderante chegou ao Rio Grande do Sul. Com a greve dos professores aprovada na segunda-feira, dia 16, o movimento de ocupações se intensificou em todo o estado, e o número de instituições ocupadas chega a 80. O CPERS, sindicato dos professores da rede estadual de ensino, prevê que até hoje uma centena de escolas sejam ocupadas. Segundo o sindicato, mais de 50% dos corpos docentes das 2,7 mil instituições de ensino gaúchas aderiram total ou parcialmente à greve.

Em Santa Maria, a situação não é diferente. Na tarde de ontem um ato puxado pelos secundaristas lotou ruas e avenidas da cidade, com apoio de professores em greve, pais, funcionários e a comunidade em geral. Na terça, dia 17, os estudantes já haviam realizado um ato organizado por grêmios estudantis para o trancamento da Avenida Presidente Vargas, em frente a uma das escolas mais tradicionais da cidade, a Cilon Rosa. Na cidade, a 8ª CRE afirma que 10 escolas aderiram à paralisação, e os alunos estão sem aula. Em 17 escolas há adesão parcial.

Em mensagem pública, os secundaristas declararam total apoio aos professores grevistas. “Como alguns já sabem, o Governo está ameaçando não pagar os professores que aderirem a greve, ou seja, vai contar como falta”, diz a pequena nota, que termina com um pedido de que os professores e as professoras não se amedrontem: “É isso que eles [o governo] querem, que vocês se encolham e voltem a se acomodar”, dizem os estudantes. Ao final, os secundaristas escrevem que “estamos do lado de vocês e não vamos desistir”.

Em várias escolas, alunos expõem a situação problemática na estrutura dos prédios, que há anos vêm sendo apontada: alagamentos, buracos pelos corredores e pátios, banheiros sucateados, além dos salários baixos pagos a funcionários e professores. Na página fomentada pelos estudantes, os secundaristas afirmam que dessa vez eles vão fazer a diferença na luta com os professores e funcionários: “temos voz e essa é a nossa vez de falar. Basta de tanta injustiça, o povo não aguenta mais, os professores não aguentam mais, alunos não aguentam mais, os funcionários não aguentam mais”.

Os atos em Santa Maria devem se intensificar. Para acompanhar as informações direto com estudantes curta OCUPA SANTA MARIA, página que agrega notícias e eventos das paralisações.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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2 Comentários

  1. À ROSE:

    Normalmente, o editor não explica por que veta comentários. Afinal, as regras já são bem conhecidas. Mas a sua capacidade de ofender pessoas ultrapassou o limite do razoável (se é que que há razoabilidade em ofensas), invadindo um terreno muito mais perigoso. Qual? Acusar pessoas de crimes como “estupro”, sem qualquer evidência e, pior, sujeitando o editor a um processo. Afinal, se a leitora se identificasse, talvez fosse um ato mais digno. Assim, é apenas covardia.

  2. Só rindo. As escolas estão ocupadas, melhor começar a armazenar comida e água.
    Para a grande maioria da população, as ocupações podem continuar até os primeiros círculos do inferno congelarem. O ensino está tão comprometido que nem os professores entendem o mundo em que vivem.
    Movimento é por melhoria nas escolas, melhores salários e educação “empoderante”. Se ocorre aumento de salário hoje (e disponibilidade de recursos), a greve acabava amanhã, com escolas em más condições e ensino “é o que a casa tem para oferecer”.
    Problemas não são de hoje, óbvio, CPERS sempre foi apêndice do Partido dos Trabalhadores.
    E os estados onde ocorrem ocupações? Rio de Janeiro do PMDB, São Paulo do PSDB, Rio Grande do Sul do PMDB, Goiás do PSDB. Coincidência. Nos outros lugares o ensino é “empoderante”, as escolas estão bem e os salários são bons.

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