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Dinheiro não aceita ofensa (2) – por Carlos Costabeber

Foi tamanha a repercussão do artigo anterior, que decidi ampliar a discussão sobre ORÇAMENTO FAMILIAR – justamente por se tratar de um assunto de economia popular, com graves implicações na vida do cidadão. Particularmente sinto-me numa posição privilegiada, pois vivencio “os dois lados do balcão”: como conhecer das técnicas de marketing (vendedor) e como consumidor.

Por isso, vou abordar mais alguns ingredientes importantes, que fazem a diferença entre ter um orçamento controlado, e o endividamento.

1) AVALISTA – Ao aceitar a condição de avalista, a pessoa entra na área de risco, caso o tomador do financiamento se torne inadimplente. Por isso, aconselho o máximo cuidado, mesmo recebendo o pedido de familiares e amigos. Já presenciei inúmeras situações constrangedoras, que podem levar ao fim do relacionamento entre as partes envolvidas.

2) EMPRÉSTIMO CONSIGNADO – A facilidade oferecida pelos empréstimos com desconto automático em folha, pode ser um “tiro pela culatra”, pois na maioria das vezes, servem para quitar dividas antigas ou para compras de impulso ou de bens supérfluos. Os aposentados são alvos prediletos das financeiras (como um caso que vi no Jornal Nacional, de uma aposentada que se endividou até 2019).

3) CRÉDITO EM CONTA CORRENTE – Vou citar o exemplo de um recruta que entra para as Forças Armadas. Antes mesmo de receber o primeiro salário, o soldado recebe do seu banco um crédito automático significativo, se comparado ao seu salário.  Esse estimulo desperta, nos jovens inexperientes, o desejo consumista! Assim, ele já parte para a compra do melhor celular, da moto e de um computador de ponta; mesmo sabendo que ficará “empregado” por apenas um ano. A situação é tão comum, que assusta os comandantes militares.

E esse é um pequeno exemplo da estratégia dos bancos, para induzir seus correntistas a tomar mais crédito, e assim, garantir a cobrança de JUROS ABSURDOS. O funcionalismo público é o alvo preferido, justamente por ter estabilidade no emprego.

4) RENEGOCIAÇÃO DE DIVIDAS – Outra estratégia dos bancos é oferecer uma “solução” para as dividas acumuladas com cartão de crédito e cheque especial. Com o sugestão de reduzir o endividamento de curto prazo, são oferecidos novos empréstimos que resultam no “alongamento da dívida”. Com isso, o devedor simplesmente estará “empurrando com a barriga” o seu problema, e postergando a decisão de estancar a hemorragia financeira.

Antes de aceitar essa “solução”, a família deve se reunir e discutir o orçamento de forma clara, e  com o COMPROMISSO de cada um em obedecer fielmente o que foi aprovado por todos. A DISCIPLINA dentro de casa é a chave para o sucesso.

Infelizmente, essa é uma prática pouco comum, e a “ciranda financeira” pode levar a uma desagregação no seio da família. Aliás, é dos fatores da separação de muitos casais: a falta de um RIGIDO ORÇAMENTO FAMILIAR.

Esperando contribuir mais um pouco para a racionalização do consumo das pessoas, desejo uma boa semana a todos.

 

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Um Comentário

  1. Excelentes dicas! Obrigado pela partilha.
    Outra boa dica para ter sempre o orçamento familiar perfeitamente controlado é registar suas despesas e controlar todos os seus gastos.
    Eu faço isso com o Boonzi (www.boonzi.pt) e só posso recomendar. 🙂

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