ELEIÇÕES. DEM confirma apoio a Pozzobom. E uma aliança inusitada pode estar surgindo: PDT/PTB/PPL

Uma terça feira de novidades, nesse momento pré-eleitoral de Santa Maria. A menor delas acabou se tornando a aceitação, pelo PSDB, da proposta de aliança do DEM, para o pleito proporcional – uma condição imposta pelos demistas para aderir à coligação de centro-direita que tem, ainda, o PP e o PR. Estes últimos, alias, devem estar numa dobradinha à Câmara, também.

Assim é que, no início da noite já surgia a informação: PSDB (com Jorge Pozzobom de candidato a prefeito), PP (com Sérgio Cechin de vice), DEM e PR estarão juntos. Há uma possibilidade, também, de outras pequenas siglas se unirem ao conglomerado. E o PPS seria a ficha um nessa aposta.

Mas o inusitado, mesmo, surgiu logo em seguida, já perto das 7 e meia da noite. Anunciou-se, e você leu aqui em PRIMEIRA_MÃO (o que já havia acontecido, alias, com a notícia da união DEMOTUCANA): PDT, PTB e PPL encerraram, pouco antes, a segunda reunião conjunta visando a uma aliança que os pedetistas chamam de “Frente Trabalhista”. Outra ocorrera, bem mais discretamente, na segunda-feira.

Os quatro vereadores do grupo – os petebistas Deili Granvile e Ovídio Mayer, o pedetista Marcelo Bisogno e o pepelista Werner Rempel – conduziram o papo. Que, segundo Bisogno disse ao editor, mais tarde, não significa imposição de nomes, mas a “busca de um consenso”. Ok, mas é o próprio pedetista que deve liderar a coligação, se ela for confirmada.

Novas reuniões estão agendadas. A primeira delas, do ponto de vista de uma decisão, talvez seja a do PTB, marcada para esta sexta-feira. É provável que Deili e Ovídio usem o encontro para “tirar a febre” de sua base, para seguir papeando com as outras agremiações.

Uma dúvida relevante: Werner Rempel sempre se colocou como candidato a prefeito, pelo PPL. E apenas a prefeito. Estaria ele desistindo do seu pleito ou se colocaria como vice de Bisogno, do PDT. Todos consideram improvável. Mas não impossível, como disse uma fonte ao editor, ainda nesta terça.

O fato é que foi possível perceber, em conversas havidas na solenidade de premiação dos distinguidos pela Cacism, na noite passada, que os políticos observam com atenção esse movimento que pode, afinal, tornar bem mais competitiva a chapa majoritária “trabalhista”. E, também, claro, se confirmada, uma aliança para a Câmara de Vereadores.

Aguardam-se os próximos movimentos. Do trio e também dos demais concorrentes de outubro.