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ELEIÇÕES. O desejo específico de três siglas é o que ainda amarra o fechamento das alianças para outubro

Ovídio e Deili, do PTB; Badke, do DEM; e Mortari, do PSD. Um quarteto que pode muito. Mas também não é unanimidade “nas internas”
Ovídio e Deili, do PTB; Badke, do DEM; e Mortari, do PSD. Um quarteto que pode muito. Mas também não é unanimidade “nas internas”

São três agremiações importantes, como já se escreveu aqui. Seja por que têm militantes e vereadores, casos do PTB e do DEM, ou por que contam com militância e pelo menos um nome forte (Marion Mortari), na situação do PSD. Mas, curiosamente, e talvez por conta de suas ambições visivelmente limitadas, estão amarrando as decisões acerca da composição das alianças majoritárias.

Há uma tendência clara em todos eles, mas como buscam (e é legítimo) a melhor colocação possível diante de seu objetivo, isso leva a algumas negociações por vezes tensas. Inclusive internamente. A seguir, suscintamente, a situação de cada um, no momento.

1 – O PSD JÁ está agastando alguns possíveis parceiros. A tendência natural seria a aliança com o chapão governista liderado pelo PSB de Fabiano Pereira, associado ao PMDB de Cezar Schirmer. A unidade estadual contribuía para esse entendimento. No entanto, como o interesse por garantir vaga na Câmara para Mortari segura a decisão. Irá para o lado com melhores condições de atingir a meta. É o que faz com que possa, por exemplo, apoiar Jorge Pozzobom (PSDB), Werner Rempel (PPL), Marcelo Bisogno (PDT) ou, bem mais remotamente, até Valdeci Oliveira (PT). O certo é que o partido já conversou com todos. E provoca irritações pelo caminho.

2 – MAIS ADIANTADA parece a definição do DEM. É bastante possível que nesta terça-feira já bata o martelo, optando pelo apoio à chapa majoritária do PSDB com o PP (Sérgio Cechin é o vice). Depende, também, da eleição proporcional. Os demistas exigiram (e não se sabe se vão levar) compor com os tucanos também para a Câmara. Se não forem atendidos, a decisão pode mudar. É possível. Provável? Ninguém sabe, exceto que Werner Rempel continua no páreo, nessa circunstância.

3 – A SITUAÇÃO MAIS difícil de entender é a do PTB. Se supunha, pelas posições que ostenta no Executivo (duas secretarias importantes e um punhado de CCs), que se alinharia automaticamente à chapa governista Fabiano/Magali da Rocha (PMDB). No entanto, no meio do percurso se descobre que a ala da vereadora Deili Silva não se considera exatamente representada e que o grupo do também edil Ovídio Mayer é que tem a maior parte das posições na Prefeitura e, portanto, já aderiu à aliança. Deili, porém, descobriu o editor, tem bastante força interna, o que leva à dúvida. O PTB, resumindo, pode rachar. E quem tem maioria, hoje? Pooois é.

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