CONFIRMADO. Suspeito de matar Shelli indiciado por latrocínio. E situação da menor ainda está sob estudo
Por RAUL PUJOL, no jornal A RAZÃO. A foto é de Reprodução
O delegado Laurence de Moraes Teixeira, da 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP), concluiu no domingo o inquérito que apura as causas da morte de Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, assassinada no dia 8 de julho, na Rua Bento Gonçalves, no Bairro Dores, em Santa Maria. Ele indiciou Bruno Laurindo Borges, 24 anos, por latrocínio (roubo seguido de morte), a pena varia de 20 a 30 anos de prisão, e por corrupção de menores, pena de 1 a 4 anos de reclusão. O inquérito foi remetido hoje ao Poder Judiciário. Já adolescente de 16 anos continua sob os cuidados do Conselho Tutelar. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) está estudando a participação da menor no crime.
Para Teixeira, dois elementos foram fundamentais para o indiciamento de Borges. “As imagens das câmeras de segurança foram reveladoras. O depoimento da adolescente também foi de extrema importância, ela nos contou detalhes do crime. É a principal prova, afirma”.
O acusado de desferir os três golpes de faca em Shelli, dois no braço esquerdo e outro na região do coração, está preso desde o dia 15 de julho na Galeria A do módulo 2, da Penitenciária Estadual de Santa Maria (PESM), no distrito de Santo Antão. A ala é reservada para estupradores, pedófilos e detentos envolvidos em crimes de grande repercussão. Borges foi preso em casa, no Beco dos Laurindos, no Bairro Menino Jesus.
Mesmo após ter concluído o indiciamento, o delegado Teixeira diz que está no aguardo de laudos periciais, entre eles da roupa do suspeito. Além disto, faltam algumas imagens de câmeras de segurança, da região onde aconteceu o crime, para serem analisadas.
Borges possui antecedentes por porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal, furto, roubo e tentativa de homicídio. Na semana passada, ele teve o primeiro pedido de habeas corpus negado.
O papel da adolescente
A delegada Luiza Sousa, titular da DPCA, recebeu uma cópia do inquérito para analisar a participação da adolescente, que foi criada pelos pais do suspeito, e morava na mesma residência. A menor teria sofrido ameaças de pessoas ligadas ao acusado para não contar o que sabia em relação ao crime.
“Podemos sugerir ao judiciário alguma medida socioeducativa ou a internação dela no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Santa Maria”, explicou.
De acordo com o relato de testemunhas, Borges e a adolescente, apesar de não terem parentesco por laços sanguíneos, se tratavam como primos.
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