
Por FRITZ R. NUNES, com foto da Multiweb/UFSM, da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
A Rede Nacional de Ensino Pesquisa (RNP), órgão do governo federal responsável pela interligação virtual entre universidades federais, emitiu um alerta de que se não houver um reforço orçamentário, corre o risco de não conseguir manter o serviço de forma satisfatória a partir do mês de setembro. A informação foi repassada pelo reitor da UFSM, Paulo Burmann, na manhã desta sexta, 15, durante reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
Conforme o reitor, a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior (Andifes), está bastante preocupada com a situação, e já encaminhou correspondências tanto ao Ministério da Educação, quanto para o Ministério de Ciência e Tecnologia. Em função desse quadro, que resulta do corte de 20% no custeio das universidades, é que, segundo Burmann, os reitores têm procurado encontrar canais de diálogo com o governo em exercício, e foi para isso que, na semana que encerra, esteve em visita a vários órgãos governamentais, em Brasília.
Paralelamente à questão das dificuldades da RNP, o reitor disse também que está viabilizando uma alternativa para melhorar a qualidade da internet especialmente nos campi da UFSM. Essa alternativa será concretizada através da contratação de uma empresa, que trará a rede dos campi mais distantes até Santa Maria, interligando assim à rede da RNP. Contudo, Burmann frisou que a solução é temporária e, que, caso haja essa precarização no trabalho da RNP, a rede como um todo ficará prejudicada.
A assessoria de imprensa da Sedufsm entrou em contato com o pró-reitor de Administração da UFSM, professor José Carlos Segalla, que destacou as gestões que estão sendo feitas na tentativa de reverter o corte de 20% no custeio dos recursos, estabelecida ainda no governo Dilma e mantido até o momento pelo governo interino. Segalla disse que nesta sexta, 15, as dívidas a pagar acumulavam R$ 12 milhões. Segundo ele, em junho o governo repassou duas parcelas de recursos financeiros e, em julho, até o momento, apenas uma parcela. A expectativa é que novo repasse ocorra até o final de julho. Ainda conforme o pró-reitor, com apenas 80% do orçamento previsto para esse ano (20% de corte), a instituição não tem como fechar as contas.
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Em 2010 o então presidente Lula, o honesto, recriou a estatal Telebrás para massificar o acesso à banda larga no país. Utilizaria fibras óticas da Eletrobrás e Petrobrás. Teria baixo custo. Ficaria tudo pronto até 2014, antes da Copa. A empresa ainda existe com seus funcionários, diretores, conselho, aspones, etc.