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ELEIÇÕES 2016. Mais que os candidatos, militantes comentam a pesquisa e puxam brasa para seu assado

Resultado da pesquisa foi muito comentado nas redes sociais. Só quem não aparece nessa hora são os candidatos. O que é, claro, normal
Resultado da pesquisa foi muito comentado nas redes sociais. Só quem não aparece nessa hora são os candidatos. O que é, claro, normal

É possível que o jornal A Razão já tenha até ouvido os candidatos e deverá, imagino, publicar a repercussão dos números da pesquisa publicada neste sábado (AQUI). Que, ninguém, no entanto, espere declarações bombásticas, seja de que tipo for. Os concorrentes são cautelosos e não expressarão, publicamente, o que lhes vai no íntimo.

Esse compromisso não têm, no entanto, os apoiadores, os militantes ou mesmo os “anti” (que se colocam iradamente contra o que imaginam ser o errado que o outro achou certo), os inconformados com qualquer resultado que não seja exatamente o que ELE entende certo.

Isso pode ser percebido, para todos os lados, nos comentários no Feicebuqui. Quem estiver na rede social e quiser ter uma ideia desse comportamento, basta acessar AQUI. Lerá de tudo, inclusive o que o próprio leitor pensa, claro. Ao lado de observações ponderadas, outras apaixonadas. É do jogo. É assim.

No site, mesmo, houve alguns comentários. Afora opiniões, que precisam, antes de tudo, ser respeitadas, há algumas questões que merecem uma reflexão maior e, quem sabe, até mesmo uma resposta.

O editor selecionou duas (haveria outras, claro, mas essas parecem ser as mais relevantes).

1) UM LEITOR chamou a atenção para o fato de 64% não saberem em quem votar e devem decidir mais adiante. Isso é, parece, óbvio. O que não é tanto, porém, ao se observar o histórico das pesquisas eleitorais. Sem falar que não desqualifica o levantamento.

Descontando o fato de a campanha, a rigor, não ter ainda começado (o que pode ser eventualmente ser “compensado” pelo fato de ser tão curta que talvez não importe em mudanças assim tão significativas – exceto para os primeiros colocados), a história mostra que indecisos, normalmente, se distribuem pelos percentuais já postos. Mas não é definitivo, claro. Veremos, mesmo, mais adiante.

2) FOI APONTADO, também por um leitor, o fato de não ter sido levado em conta (na reportagem do jornal e na nota do site) o índice de rejeição “elevado” de Valdeci Oliveira (39,5% – que ele arredondou para 40%, mas enfim… opinião também é isso) e de Jorge Pozzobom (31%).

É, sim, um índice elevado. No entanto, veja só, são os primeiros colocados na pesquisa (ao inverso, primeiro Pozzobom, depois Valdeci) e, na disputa num segundo turno, vencem quaisquer dos outros concorrentes, não obstante uma rejeição menor (ainda que nem tão pequena) dos demais.

Exatamente por essa circunstância, a rejeição não teve o peso que o leitor gostaria que tivesse. O eleitorado pesquisado assim não entendeu. Mas desejos são desejos, e precisam também ser respeitados.

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3 Comentários

  1. Grau de confiança 95%, até aí tudo bem. Margem de erro 5%. 4,9 é piada, coisa de candidato de 1,99, porque se for 2 não compram.
    Conclusões altamente prejudicadas. Do Werner para baixo todos abaixo da margem. Fabiano provavelmente mais encostado em Bisogno no segundo pelotão. Jorge e Valdeci tecnicamente empatados. Só que Fabiano pode estar no calcanhar de Valdeci também.
    Segundo turno então é piada, Pozzobom pode estar com 35% e Valdeci com 41%, muda o resultado.
    Se as pesquisas comumente divulgadas em períodos eleitorais já não acertam muito com 2,5% para mais ou para menos, imagine esta.
    Tem que abrir o bolso e aumentar a amostra, entrevistar mais gente.

  2. Desejos são desejos, inclusive os do editor.
    Arredondamento é fácil, menor que 5 altera para baixo, maior ou igual a 5 altera para cima. Existe até norma ABNT para isto. Alás arredonando o erro de arredondamento chegamos a 1,3% no caso. Editor acha q
    O raciocínio do editor no que diz respeito à rejeição é de espantar para quem diz que tem tanta “experiência”.
    Existe um negócio chamado “potencial de crescimento” que, entre outras coisas, leva em conta popularidade e rejeição. Grosso modo é a possibilidade de conseguir novos eleitores.
    Os dois primeiros na pesquisa ganham de todos os outros num segundo turno, só que isto é irrelevante. Quem vai para o segundo turno são os dois primeiros da pesquisa. Mais claro, se Pozzobom ou Valdeci não estiverem no segundo turno significa que o quadro é completamente diferente (necessária outra pesquisa para ver o momento). A simulação que vale é Pozzobom vs Valdeci. Todas as outras estão ali para encher linguiça, para os outros candidatos não parecerem carta fora do baralho e não encherem o saco. Não ficar parecendo que eles não têm chance nenhuma de virarem azarões.
    Baixa rejeição não significa intenção de voto. Candidato pode ter 10% de rejeição significando que não há nada contra ele. Porém não existem fatores suficientes a favor dele para transformarem o potencial de crescimento em votos na urna.
    E o potencial de crescimento? Na simulação Valdeci vs Pozzobom soman 77,3%. Mas aí faltam informações, onde foi parar o resto? 22,7%? Última eleição municipal teve perto de 12% de abstenções, nulos e brancos. Estão incluídos ou não? Qual o percentual “não sabem”?

  3. Claudemir pq vc só comenta do Jorge e do Valdeci ?
    Não vi apenas isso nas redes sociais.
    Estranho que esta pesquisa é muito vaga e margem de erro de quase 5%?
    E pelo que sei jornalista deve se ater aos fatos ou então analisa-los com imparcialidade.
    Desculpa mas não consigo enxergar isso em vc .
    Opinião minha.

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