Uma outra economia já acontece – por Maiquel Rosauro
Sexta-feira, início da tarde. Primeiro dia de Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e um monte de coisas acontecendo ao mesmo tempo. A imprensa querendo informações, expositores da Argentina chegando, visitantes querendo saber como chegar a determinado seminário… Tudo o que tem que acontecer, acontece na sexta. Sei disso há seis anos, tempo em que atuo como assessor de imprensa do evento.
Mas em meio a este turbilhão de episódios que só uma grande Feira é capaz de proporcionar, nunca deixo de me surpreender com a irmã Lourdes Dill, coordenadora do evento. Assim que ela me vê, do outro lado do corredor, vem logo em minha direção e sei que traz consigo mil e uma instruções para me passar. Porém, a primeira coisa que ela diz é incrível.
“Já almoçou? É só pegar a ficha para o almoço e ir comer”, diz ela como se nada mais fosse importante. E só depois de ter a certeza que eu tá tinha almoçado e que não estava com fome, ela então me passa as informações que precisa.
É impossível não simpatizar com esta freira de São Paulo das Missões. Durante a Feicoop, é raro ver ela conseguir dar dois passos sem ser abordada para bater uma foto. Seu jeito de ser e o trabalho desenvolvido no Projeto Esperança/Cooesperança a tornaram referência no continente.
Este ano, conforme a Brigada Militar a 23ª Feicoop e 12ª Feira Latino Americana de Economia Solidária reuniram 248 mil pessoas no último final de semana. Recorde de público para um evento que cresce a cada edição.
A Feicoop tem se firmado por não ser apenas uma Feira de produtos. É um local de formação, de trabalhadores comprometidos e que acreditam que um outro mundo é possível e que uma outra economia já acontece. Se você duvida disso, visite o Feirão Colonial sábado pela manhã, no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter (nos fundos do Parque da Medianeira) e viva esta experiência.
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