PROTESTO. Servidores querem o fim do parcelamento dos salários
POR MAIQUEL ROSAURO
Centenas de servidores públicos do Estado participaram do ato contra o parcelamento de salários, nesta quinta (4), em Santa Maria. A categoria procurou esclarecer para a população e, sobretudo, para o governo, que não irá tolerar um novo parcelamento.
A atividade teve início com caminhadas descentralizadas. A maior delas partiu do Instituto Olavo Bilac com os educadores e, em seguida, na Praça Saturnino de Brito, somou-se aos profissionais dos Bombeiros. No caminho, servidores da Susepe, Polícia Civil e de outras instituições juntaram-se a marcha.
A caminhada terminou em frente ao prédio da SUCV, onde o trecho da Rua Venâncio Aires foi trancado. No local, os servidores discursam e demonstraram toda a insatisfação com o governo do Estado.
“Foi um ato muito bom. Não podemos aceitar que o governo continue parcelando os nossos salários”, destacou a diretora do 2º Núcleo do CPERS, Sandra Regio.
Para o diretor da União Gaúcha dos Escrivães, Inspetores, Investigadores (UGEIRM), Leonardo Trevisan, a paralisação desta quinta foi positiva por retomar a mobilização da categoria.
“Se o Sartori voltar a parcelar nossos salários, vamos protestar novamente”, afirma Trevisan.
Segundo o diretor da Associação dos Monitores e Agentes Penitenciários do RGS (AMAPERGS), Rogério Mangini, os eventos públicos são fundamentais para mostrar as pautas dos servidores para o povo.
“A recepção popular é muito importante. Apesar do forte ataque das coordenações e direções, conseguimos mobilizar um bom número de servidores”, disse Magini.
Já o diretor da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (ABAMF), João Corrêa, relatou a dificuldade em mobilizar os servidores da Brigada Militar.
“O subcomandante fez ameaças para os servidores que se envolvessem com o protesto, o que dificultou a participação da Brigada. Agora, o nosso Movimento precisa pensar em novos atos para nos mantermos mobilizados”, reflete Corrêa.
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