SALA DE DEBATE. Um dia em que Olimpíada, e seus aspectos sociais, políticos e econômicos, foi o assunto
![Elvandir, Ernani, Jobim e Alfeu: Olimpíada monopolizou os debates, com direito até a citações de Maiakovski (foto Gabriel Cervi Prado)](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2016/08/sala-3.jpg)
O âncora, este editor, bem que tentou lançar um tema inicial diferente. No caso, a volta às aulas na UFSM, com seus 28 mil alunos, o triplo de quatro décadas atrás. Até se falou nisso. Mas o assunto que, inevitavelmente, viria mais adiante, chegou cedo e com tudo.
Sim, Olimpíada do Rio e seus aspectos politicos (a vaia em Michel Temer, por exemplo, e a repressão aos que se opõem ao governante provisório), sociais (o legado e outras questões) e até econômicos, predominou por todo o programa “Sala de Debate” desta segunda, na Rádio Antena 1.
Com intensa participação dos ouvintes, Elvandir Costa, Luiz Ernani Araújo, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque expuseram suas opiniões com a clareza de sempre, inclusive com as habituais divergências.
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Abertura policamente correta (japoneses apareceram porque irão sediar o próximo evento), mas vindo de quem é, está na conta. De qualquer maneira, foi bem feita, Não vi tudo, quando apareceu a Regina Casé simplesmente troquei de canal, dei um tempo e voltei. Agora já é possível criticar a abertura da copa, sabe-se com certeza que poderia ter sido melhor.
Mas a repercussão lá fora não é tudo o que dizem. Menor número de espectadores desde Atenas 2004. Também observam que todo o ambientalismo contrasta com a despoluição das lagoas e da baía que foram prometidas e não aconteceram, pré-sal e petróleo, etc. Alguns destacam a glamourização da favela que foi apresentada numa forma pausterizada. Alás, a maior parte dos “legados” é para o asfalto, nenhuma grande intervenção foi feita nos morros (fora as policiais). Provavelmente eles acreditam que aquelas sementes irão de fato virar um parque daqui um ano, não mencionaram o fato.
Curva demográfica um dia irá atingir o número de alunos, basta nada ser feito. UFSM tem que se internacionalizar, convidar professores de fora (apesar da resistência das corporações) e alunos também.
Esta discussão sobre a vaia do Temer é estéril. Cartazes idem, sujeito que paga para entrar tem mais no que prestar atenção do que petices. Orgãos da imprensa não mostram e fica tudo na paz.