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DONA FRANCISCA. Polícia investiga vice-prefeita por cobrança de parte de salários de CCs para a campanha

Além da vice-prefeita, a tesoureira do Partido Progressista e a diretora de escola de educação infantil (foto) estão sendo investigadas
A vice-prefeita, a tesoureira do Partido Progressista e a diretora de escola de educação infantil  estão sob investigação. Na foto, a prefeitura

Por RAUL PUJOL, com foto do Jornal Integração, na versão online do jornal A RAZÃO

A Polícia Civil está investigando a vice-prefeita de Dona Francisca, Maria do Carmo Tronco de Vargas, do Partido Progressista (PP). Ontem (sexta), o delegado regional de Polícia, Sandro Meinerz, comandou cinco mandados de busca e apreensão de documentos no município da Quarta Colônia de Imigração Italiana, inclusive na residência e no gabinete de Maria. A vice-prefeita, uma funcionária (diretora de uma escola de educação infantil) e a tesoureira do PP são investigadas por exigirem parte dos salários de cargos de confiança (CCs) para a campanha eleitoral.

“Apreendemos vários documentos, ouvimos várias pessoas e há indícios fortes de que houve essas extorsões. Há pessoas que afirmaram que se não contribuíssem com o partido perderiam o emprego”, explica o delegado Sandro, que ouviu as testemunhas na Delegacia de São João do Polêsine, distante 5 quilômetros de Dona Francisca.

O prefeito Saul Dal Forno Reck, também do PP, não está sendo investigado. De acordo com o delegado Meinerz, caso seja comprovado que houve o delito, o trio poderá ser indiciado por extorsão ou concussão.

A operação recebeu o nome de Ad Eternum em alusão a problemas já ocorridos em anos eleitorais anteriores. Dezesseis policiais civis e quatro policiais militares participaram da operação. As investigações iniciaram por requisição do Ministério Público.

O relato de uma ex-funcionária

A ex-terapeuta ocupacional da prefeitura, Juliana Ferigollo, que era cargo de confiança (CC),afirma que a diretora da escola de educação infantil do município pediu uma contribuição de 50% do salário dela.  “Ela falou que era uma contribuição para o partido em função da campanha eleitoral, mas eu me neguei a dar. Isto foi em uma manhã do mês de julho. Na parte da tarde, eu fui demitida”, conta.  Juliana já prestou depoimentos para o Ministério Público e Polícia Civil.

O que são os crimes de extorsão e concussão

– Concussão, de acordo com o descrito no Código Penal, é o ato de exigir para si ou para outros, dinheiro ou vantagem em razão da função, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

– Extorsão é o ato de obrigar alguém a tomar um determinado comportamento, por meio de ameaça ou violência, com a intenção de obter vantagem

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