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CÂMARA. Com cara feia e tudo, tendência é de acordo entre os governistas. Saiba os prováveis presidentes

Apesar de a oposição olhar de soslaio, é cada vez mais forte a tendência de dar o óbvio. Isto é, a aliança governista, com 13 vereadores distribuídos entre as quatro alianças formadas para o pleito de 7 de outubro, se entenderá e um acordo vai lhe garantir o comando político-administrativo da Câmara para os próximos quatro anos.

Há, a rigor, um único dissenso, como apurou o editor neste final de semana. Ele é forte, mas único. E pode ser transposto, acreditam as lideranças. Qual? A disposição de Manoel Badke (do DEM), atual presidente, que quer o cargo para seu partido e para si, no próximo período. E mais: no segundo ano, de vez que é candidato a deputado estadual e, claro, pretende se eleger. Em isso acontecendo, estaria fora do Legislativo da comuna.

No entanto, como os demistas concorreram coligados ao PDT, Marcelo Bisogno (ainda mais com sua frota de caminhões lotada de votos) é considerado candidato “natural”. Inclusive pelo DEM, e deve presidir o parlamento em 2013. Como fazer, então? Só tem um jeito, disse um líder ao editor: o PTB (com suas duas cadeiras) abrir mão. O que não é considerado complicado, pois não haveria intenção pessoal de nenhum dos dois edis, Ovídio Mayer e Deile Granvile, de virar presidente. Mas, e esse é o detalhe: seria no quarto ano. E não no segundo, como quer Badke.

Eis, portanto, o único detalhe a ser resolvido. E a tendência é que assim seja, pois os governistas dão como certo o apoio petebista e do Dr Tavores, o outro demista. Resumindo: estão “isolando” o atual dirigente da Câmara.

A confirmar-se o acordo, que é a tendência da hora, já é possível, inclusive, antecipar os próximos presidentes do parlamento. A saber: 2013, Marcelo Bisogno (PDT); 2014, Maria de Lourdes Castro (PMDB), a única que, com mais de um mandato, ainda não foi; 2015, Paulo Denardin ou Sandra Rebelato (PP), pois é dada como certa a volta de Sérgio Cechin ao secretariado; e 2016, Manoel Badke (DEM), se não se eleger deputado, ou Ovídio Mayer (PTB).

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