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UMA ANÁLISE. Luiz Carlos Nascimento da Rosa e o “ressentido e o revoltado” na prática política brasileira

“…Bazófia neoliberal, leitura simplista de mundo e visão mecanicista que não se sustenta em uma investigação histórica do desenvolvimento econômico e social dos seres sociais em seu devir. Esta concepção do mercado como regulador das relações sociais e econômicas é um discurso que oculta que o interesse real do modelo neoliberal pressupõe colocar os recursos e o patrimônio público para o acúmulo cada vez maior de capital. O tripé neoliberal da terceirização, flexibilização e desregulamentação das relações de trabalho surge como uma justificativa para o aumento do número de postos de trabalho, mas, ideologicamente, são formas ideológicas para “desonerar” o Estado quanto ao atendimento das necessidades do trabalhador e do processo de produção de riqueza, o aprimoramento da sociedade do trabalho e o desenvolvimento econômico, político e cultural da classe trabalhadora…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do texto “O ressentido e o revoltado na política brasileira”,  escrito por Luiz Carlos Nascimento da Rosa, professor do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da UFSM, e por Lucas da Silveira Oliveira, graduando em Ciências Sociais na UFSM. O texto foi postado há instantes, na seção “Aqui, eles opinam” – com o ícone lá em cima da página. Boa leitura!

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4 Comentários

  1. Como estão a saúde e a educação públicas dos trabalhadores e dos filhos deles, nesse país? Cada vez pior, claro. Por quê? Para acontecer essa desgraça, claro, segundo a “análise”, só poderia ter sido causada por um mandato neoliberal, o “lobo mau”, que tem como missão sempre piorar a vida do trabalhador. Foram 13 anos de piora gradativa da saúde pública. Tanto isso é verdade que o maquiavélico neoliberal discursou que o SUS era Primeiro Mundo (os neoliberais mentem muito) e foi se tratar de câncer no Sírio Libanês logo depois. O SUS, mesmo com imposição judicial, continua não atendendo no prazo obrigatório o tratamento de pessoas com câncer. É a verdadeira política neoliberal de desmanche das instituições públicas para favorecer os grandes hospitais, as transnacionais da saúde, as seguradoras e os planos particulares de saúde.

    Outra forma de desmanche das instituições públicas em 13 anos por neoliberais aconteceu nas estatais. Fizeram um outro plano maquiavélico de gestão compromissada com o déficit bilionário de todas elas, da Petrobras, passando pelos Correios e indo até a Eletrobras. Inclusive assumiram a gestão dos fundos de pensão na vivacidade ideológica costumeira e quebraram todos, fundos do Banco do Brasil, da Caixa, da Petrobras e dos Correios. Só “filé” para os neoliberais. Eles não pensam pequeno. Pobres trabalhadores públicos, como vão viver suas aposentadorias depois dessa? Que gente malvada. Fizeram questão de usar corrupção para quebrar de vez o caixa de todas as estatais que colocaram as mãos. Assim, toda a sociedade, cansada de pagar impostos para tapar esses rombos e ineficiência, irá para as ruas pedir a privatização delas. Que plano! Como valem muito menos, com rombos gigantescos, serão leiloadas por ninharias para os capitalistas estrangeiros. Que plano maquiavélico esses neoliberais aprontaram para nós, pobres trabalhadores.

    No fim das contas o panfleto ideológico está certo. Com certeza os neoliberais são o “lobo mau”. As provas estão aí. Esculhambaram com os serviços públicos, investiram bilhões em eventos popularescos e midiáticos para favorecer os grandes empresários, quebraram as estatais de propósito para que sejam leiloadas por ninharia favorecendo o grande capitalista selvagem norte-americano e prejudicaram muito os funcionários públicos quebrando os fundos de pensão. Esses neoliberais são muito ressentidos. Como podem existir pessoas assim?

    E tem mais. Fizeram um outro grande plano maquiavélico com os maiores capitalistas selvagens desse país. Típico de neoliberais. Usaram os recursos públicos do BNDES e outras fontes para favorecerem os amigos capitalistas por 13 anos, em troca de comissões partidárias e pessoais, afinal, neoliberais adoram capital, quanto mais capital melhor, principalmente advindo de comissões. Que pensamento pequeno. O contrário das esquerdas, que sempre pensam grande, até trabalham de graça em honra ao povo sofrido desse país.

    Desculpe-me, professor, o senhor estava certo, eu não levantei os olhos para a realidade, os neoliberais no poder realmente são devastadores da coisa pública e só prejudicam os trabalhadores. Eis as provas, a realidade, na minha frente, por 13 anos, eu não via nada disso.

  2. A névoa neoliberal ofusca o desejo. A nuvem do drsejo do novo e velho pequeno burguês faz anos que não lê livro algum e acha que seu estapafúrdio conforto de lugar comum reflete seu teatro de sua ópera bufa. Leia e se instria mais coxinha indelicado! Estude muito e esvreva pouco já decretou Mario Quintana.

  3. Minha expectativa era ler uma análise real sobre a atual conjuntura sócio-politico-econômica que vivemos, presumindo o texto ter alguma sapiência esclarecedora além do senso comum, que se espera de pessoas mais “letradas”.

    Foi esforço em vão. Não é uma análise, foi apenas mais um manifesto ideológico. O de sempre. Como isso é desqualificador. A cada linha aparecia, num universo paralelo, uma bandeira conhecida sendo agitada, ora do PSTU, ora do PT, ora do PCB, ora do PCdoB, e até o PSOL apareceu por ali. Espero que não seja um resumo de uma monografia de fim de curso, pois se espera conhecimento de aprendizagem universitária, não panfletagem ideológica, para isso não se precisa entrar numa universidade.

    O que li não se chama análise, é apenas um discurso de conteúdo vazio, pois de linha ideológica, repetitivo por séculos e mais uma vez indo pelo caminho da “luta de classes”, o de separar os “bons” dos “ruins”. Os “eleitos”, obviamente, são os que o manifesto diz, o “lado certo”, separando a sociedade do jeito que aprenderam desde sempre, para com isso o manifesto ter algum valor de retórica, mesmo com traças. Já rendido pelas circunstâncias atuais, ainda se coloca na missão dom quixotiana de “alertar” a sociedade para não prestar atenção a conversa do “lobo mau” que se avizinha, tendo o ‘lobo mau’ mais chance de ocupar espaços políticos agora, não porque o “lobo mau” é virtuoso e por mérito próprio, mas pela desvirtude dos que se diziam os únicos virtuosos.

    Na verdade o manifesto não agregou nada mais aos tempos atuais porque é uma repetição centenária de algo caduco, com data de validade vencida e que não reflete a realidade.

    A realidade está aí, nua e crua. Não foi a prática neoliberal que acabou com a nossa economia, fez aumentar a diferença entre ricos e pobres, que desempregou milhões e desqualificou o trabalhador. Foi a ideologia que esteve por mais de 10 anos no comando desse país que fez todo esse estrago. “Mas não falemos da nossa ideologia, falemos da nossa ‘inimiga’, ela sim é o ‘lobo mau do mundo'”.

    Uma análise verdadeira só pode advir da realidade que vivemos. Dos fatos, não de uma visão ideológica sempre imune e incoerente aos fatos. Aliás, antes que tentem me desqualificar dizendo que sou apenas mais um “lobo mau”, digo por antecipação que nenhuma visão ideológica está preocupada com os fatos e fazer real ciência deles, nem a liberal, nem a neoliberal, nem a social-democrata, nem a esquerda que tem parafusos a menos, por isso todos os manifestos ideológicos são só ilusão.

    O que dizem os fatos? Primeiro: que o neoliberalismo morreu faz um tempão, é defunto que só ficaram as cinzas. O único lugar vivo do neoliberalismo é nas cabeças dos que escrevem esses tipos de manifestos. O neoliberalismo precisa sobreviver nessas cabeças como algo real para justificar a existência da “boazinha” ideologia que se contrapõe a ele.

    A ideologia que o professor defende foi um tsunami de incompetência que prejudicou mais os trabalhadores e os pobres, a economia, o emprego, afundou as estatais e trouxe de volta a inflação no Brasil. E ajudou os ricos, os banqueiros, por exemplo, pois para conter tanta incompetência na gerência das contas públicas que acordou a inflação de dois dígitos, tão ruim para os pobres, foi preciso o Banco Central aumentar a taxa de juros às esferas. Quem ganhou com isso? Os banqueiros. A ideologia fez as cacas e os banqueiros se deram bem. Por que o banqueiros quereriam o neoliberalismo de volta, se é melhor para eles a incompetência ideológica na seara econômica dos arcaicos de esquerda? Os banqueiros ganham muito mais. E não fizeram nada, nem lobby, quem fez (caca) por si só foram os arcaicos.

    A ideologia desse manifesto não resolveu de vez (encaminhando para a escola) a vida dos pobres, pois esses nunca pararam de coletar alumínios de água açucarada ou amarga e pedir esmolas. Os pobres, mais uma vez, foram usados e iludidos.

    Professor, que tal dar uma olhada na realidade das consequências da ação do seu próprio monstro ideológico ao invés de inflar, como fazem com aquele boneco de plástico nas lojas de conveniência, o “monstro” que já morreu? Isso até parece obsessão. Obsessão que desvia o olhar da leitura do estado real do “próprio umbigo” ideológico que aqui foi divulgado. A sua ideologia está no estertor. Não vai morrer porque vivemos num país de muitos semianalfabetos, mas tem certeza que ela está bem? O resultado da aplicação dela foi foi realmente eficiente? Ela é realista? Ela é competente? Ela é coerente?

    Sugiro, professor, que tire os olhos das mesmas leituras que entorpecem as ideias e levante-os para a realidade, é bom até para o exercício intelectual. Menos ideologia e mais percepção da realidade, ok? Todos ganhamos. Aliás, como professor de metodologia, já ouviu falar de algo chamado método científico? É a melhor forma de saber como funciona a realidade, e só por aí poderemos resolver os problemas de qualquer seara. Não é nenhuma ideologia que resolve problemas, mas sim o estudo isento da realidade com método e ciência que se traduz numa palavra: conhecimento.

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