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ANÁLISE. Candidatos jogam suas últimas fichas. Até porque faltam só seis dias para a final do campeonato

Valdeci e Pozzobom, e os respectivos estafes, sabem muito bem qual a situação eleitoral do momento. E a reação a ela acontecerá, na forma de ações mais contundentes. E o resultado? Se saberá só no próximo domingo (fotos Gabriel Haesbaert e Deivid Dutra/A Razão)
Valdeci e Pozzobom, e os respectivos estafes, sabem muito bem qual a situação eleitoral do momento. E a reação a ela acontecerá, na forma de ações mais contundentes. E o resultado? Se saberá só no próximo domingo (fotos Gabriel Haesbaert e Deivid Dutra/A Razão)

Que ninguém se engane: os finalistas do próximo domingo sabem muito bem qual a sua situação eleitoral do momento. Têm pesquisas próprias, só “soltam” dados que lhes convêm e têm uma visão bastante clara das movimentações do eleitorado. Mais: se movem por elas. São, claro, ações tanto quanto possível imperceptíveis ao grande público, inclusive porque as emissoras de rádio e televisão pouco noticiam, enquadradas na restritiva legislação.

Sobram os jornais e a internet. Aqueles têm também suas limitações, embora façam o trabalho possível e honesto – e só eles trouxeram, por exemplo, o episódio do “superbonder” e as mulheres, uma infelicidade (para dizer o mínimo) do candidato tucano, que o obrigou a pedir desculpas via nota oficial.

Desconsidere as redes sociais. Elas nada informam. Tentam formar opinião, e, na prática, servem apenas para animar militantes. Nenhum voto é conquistador ou subtraído ali. O jogo, mesmo, é jogado na rua e no trololó eletrônico. Que, por sinal, na última semana, foi alvo de ação judicial de pelo menos uma coligação. Ao editor chegou a informação de que houve negativa ao pedido feito.

Há, consta, uma clara e razoável diferença entre os dois concorrentes, Jorge Pozzobom e Valdeci Oliveira. Se será explicitada nas urnas, os próximos dias é que irão determinar. E, pode apostar, haverá um recrudescimento das alfinetadas, algumas possivelmente bem doloridas. Quem sabe até uma ou outra ou várias alegações judiciais. É do jogo. Na verdade, é O jogo.

O debate desta segunda-feira, na Cacism, e com transmissão de várias emissoras de rádio, tende a ser balizador do comportamento público a ser adotado pelos concorrentes. Que gostariam de chegar ao confronto televisivo marcado para o final da noite de sexta-feira, na RBS-TV, em condições de tranquilidade tal que um eventual escorregão tenha efeito pífio, se é que terá algum. Inclusive porque, salvo mudança de última hora, será assistido por quem já definiu o voto. Então, tem que ser algo extraordinário, para mudar o cenário que estiver montado até lá.

Em tempo: duas pesquisas registradas na sexta-feira, sem o contratante conhecido (exceto se acreditemos que os próprios institutos estejam pagando mesmo os trabalhos orçados em R$ 32 mil num caso e R$ 15 mil do outro), previstas para divulgação na quinta-feira, 27, devem ser o ultimo cartucho da arma eleitoral. Palpite claudemiriano: terão consequência rasa. Se anularão. A menos que apresentem resultado semelhante. Quem acredita?

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4 Comentários

  1. Sergio, ótima questão.

    Não tem candidato (de qualquer ideologia ou mesmo sem) que não adora pessoas carentes. Como são carentes por falta de educação formal, isso facilita o recebimento do voto pela facilidade com que pega a ilusão de qualquer promessa que os candidatos fazem. Para os da esquerda, principalmente, quanto maior o número de pobres e analfabetos, melhor.

    Chamou-me a atenção na campanha as promessas de novos ou serviços sociais estendidos: creches (alguns só faltaram prometer creches abertas de madrugada), de cuidado com a gestante, etc, ou seja, sempre a implícita intenção de favorecer a procriação, nunca a paternidade responsável. E nós todos pagando a conta. E uma conta que não resolve, é só paliativo.

    Políticas sociais não devem ser só “compensadoras”. Políticas sociais também devem ser preventivas de despesas públicas, devem ser conscientes, lúcidas. No caso dos pobres, só têm sido paliativas. Pois, no decorrer dos anos, quem é que paga a conta da comida, das roupas, do material escolar, dos óculos, dos medicamentos que os filhos precisam tomar? Educação formal que é a despesa necessária, correta, que dá resultados, nada, nem é de qualidade quando os pobres têm acesso.

    Estou falando direto para vocês, candidatos: será preciso, prioritariamente, no mandato, ensinar e cobrar de todos a paternidade responsável, e isso vale também para os muitos abonados, porque qual é a motivação de colocarem filhos no mundo se “terceirizam” o cuidado para as babás e trabalham 18 horas por dia?

  2. Infelismente o discurso sempre é o mesmo, todos sabem que não tem como fazer o que dizem, um municipio que não tem dinheiro, e cada fez mais inchando o cinturão de miséria, porque não promete em fazer um programa de controle da natalidade, para orientar as mulheres que não podem ter dez filhos cada uma se não tem condições de ter um, talvez elas sendo orientadas caia a ficha pois não consigo entender como uma pessoa muitas vezes não tem nem mesmo o que comer, fazendo filho, pensem nisso candidatos.

  3. Editor deixou de lado alguns detalhes. Primeiro a parcela da população que é atingida pelas redes sociais. Não é tão grande assim, principalmente na faixa etária mais antiga. Segundo um mecanismo que já existe há muito tempo e que não sumiu com a internet: os boatos, o boca a boca. Quando duas pessoas que não se conhecem e não sabem usar internet falam a mesma coisa quer dizer que o boato está disseminado.

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