CAMPANHA. Na capital, Pozzobom trata das Faixas Velha e Nova e da dívida da Prefeitura com a AES Sul
Por RAMIRO GUIMARÃES (texto) e THIAGO BUZATTO (foto), da Assessoria de Imprensa da Coligação
Jorge Pozzobom, candidato à Prefeitura de Santa Maria pela Coligação AGORA É A VEZ DA MUDANÇA – PSDB, PP, DEM, PR E PROS, cumpriu agenda em Porto Alegre nesta terça-feira(18). Pela manhã, ele se reuniu com os secretários de Transportes, Pedro Westphalen, e de Minas e Energia, Lucas Redecker. À tarde, foi entrevistado no programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, sobre as propostas para Santa Maria.
Com o secretário Pedro Westphalen, Pozzobom tratou do andamento das obras de duplicação da RS-509, a Faixa Velha de Camobi e do viaduto que passará sobre a via na entrada do Bairro São José. Também trataram da possiblidade de duplicação da BR-287, a Faixa Nova de Camobi.
“O secretário Pedro Westphalen trata a duplicação da Faixa Velha com prioridade. Como os recursos são da CIDE (Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico), e não vão para o caixa único do governo, é possível continuar as obras até o fim sem que sejam paralisadas. Quanto à Faixa Nova, vamos trabalhar para que a União repasse o trecho para o Estado, o que viabilizaria a duplicação. Isso resolveria grande parte dos problemas de mobilidade urbana que enfrentamos todos os dias em Santa Maria”, afirmou Pozzobom.
Na Secretaria de Minas e Energia, Jorge Pozzobom foi buscar detalhes sobre o passivo de R$ 48 milhões que a Prefeitura de Santa Maria tem com a AES Sul pelo não pagamento da conta de luz em gestões anteriores, que corresponde a mais da metade do valor total de precatórios do município, que hoje chega a R$ 80 milhões.
“O Tribunal de Justiça determinou que até 2020, ou seja, até o final do mandato do próximo prefeito, todas as prefeituras terão que zerar os seus precatórios. Significa que o prefeito do futuro terá que ter muita responsabilidade para administrar o orçamento e pagar as contas deixadas pelos prefeitos do passado”, destacou o candidato.
R$ 48 milhões de dívidas de caloteiros anteriores? E R$ 80 milhões com precatórios? Como é que é? Por que não pagaram essas contas? Gente, gestores sendo incompetentes ou gastando mal, para quem fica essa conta? Fica para nós, ou do nosso bolso (com aumento de impostos) ou tirado de outras áreas, geralmente importantes, como saúde e educação. E teve candidatos prometendo terceiro turno em posto de saúde, creche noturna e até extras para a PM? De onde?
E a pergunta que não quer calar, o que têm mais de dívidas?