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CIDADE. Chuva ininterrupta há mais de 48 horas em Santa Maria. Defesa Civil faz relatório e emite alerta

Defesa Civil já conta 150 residências alagadas devido à chuva e emite alerta para áreas de risco. Maiores danos na periferia e no interior
Defesa Civil já conta 150 residências alagadas devido à chuva e emite alerta para áreas de risco. Maiores danos na periferia e no interior

Por FABRÍCIO MINUSSI e RODRIGO RICORDI (texto) e JOÃO ALVES (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal

A Defesa Civil Municipal Divulgou na manhã desta terça-feira (18) o balanço dos trabalhos realizados durante toda a segunda-feira (17) devido ao grande volume de chuva verificado na cidade desde o último sábado (15). De acordo com o coordenador do órgão, Jair Binoto, foram 150 casas alagadas pelo acúmulo de água provocado por entupimento de bueiros e transbordamento de arroios e sangas. A região mais afetada, segundo o levantamento, é o Bairro Passo das Tropas, na região Sul, onde 50 casas foram invadidas pela água.

A Defesa Civil Municipal também mapeou e atendeu a situações nas outras regiões do município. No Parque Pinheiro Machado, zona Oeste, foram mais 30 residências alagadas e houve a necessidade de interromper o trânsito nas ruas Rio Branco e Maranhão, devido ao volume de água na pista. No Residencial Lopes outras 8 casas foram alagadas nas ruas do Angico e Salsa. A mesma situação foi verificada na Vila São João, onde outras dez residências foram alagadas, e no Passo D ‘Areia, outras 12 casas também foram atingidas pelas águas.

Ainda na região Sul, no Bairro Lorenzi, mais 10 residências foram afetadas pelo grande volume de chuva. Em Camobi, na região Leste, outras 20 casas, na Rua Francisco, próximas ao Vacacaí, foram invadidas pela água. Na região Norte, 20 casas também foram alagadas nos bairros Salgado Filho e Carolina, especialmente nas ruas Comandante Kremer e Amadeu Weinmann.

Na manhã desta terça-feira a Defesa Civil Municipal segue percorrendo as regiões mais afetadas pelos alagamentos, especialmente na região Oeste da cidade. “Tivemos algumas situações no Parque Pinheiro Machado e Alto da Boa Vista, onde há a necessidade de entrega de lonas. Felizmente, foram poucos os casos de problemas em telhados. Também vamos até a Vila Bela União verificar a situação de um pontilhão”, comentou Jair Binoto.

Na parte da tarde a Defesa Civil Municipal e servidores da Secretaria de Município de Ação Comunitária estarão percorrendo as áreas de risco da municipalidade, principalmente nos bairros Km 3, Canários e Bilibio. “Como o volume de chuva é muito grande, agora existe o risco de deslizamentos e precisamos estar atentos”, comentou o coordenador da Defesa Civil.

Segundo Binoto a maioria dos casos de alagamentos registrados durante as vistorias da Defesa Civil Municipal diz respeito a entupimento de tubulações e transbordamento de arroios devido ao descarte irregular de resíduos. Ele cita como exemplo um caso verificado no Bairro Lorenzi, onde até uma geladeira foi retirada de um arroio que transbordou.

Acompanhamento

O prefeito José Haidar Farret está acompanhando de perto a evolução do cenário da chuva na cidade. “O atendimento a todas essas demandas é prioridade. Nos solidarizamos com aqueles que estão enfrentando problemas e nos colocamos à disposição para auxiliar no que for preciso e estiver ao nosso alcance”, disse Farret. A Secretaria de Município de Infraestrutura, Obras e Serviços (SMI) está fazendo o levantamento das demandas consideradas prioritárias no momento. “Vamos atender, imediatamente, aquilo que for emergencial, como desobstrução de encostas de pontes, pontilhões e bueiros. Estamos atentos à situação e trabalhando para minimizar o impacto ocasionado pelo grande volume de chuva”, disse o secretário Tubias Calil.

Confira, abaixo, mais detalhes do balçanço divulgado pela Defesa Civil.

Passo das Tropas:

– Uma ponte no interior da propriedade da Areeira Stangarlin teve problemas. Segundo a Defesa Civil, a ponte não foi construída de forma regular e subdimensionada para  volume do curso de água, causando refluxo. Também foi constatado no bairro a existência de aterros de terrenos, muros construídos em áreas de risco e acúmulo de lixo.

Lorenzi:

– Foram constatadas residências construídas em áreas de risco e impróprias para moradia e obstrução da rede de esgotamento pluvial.

Parque Pinheiro Machado:

– Foi registrado o entupimento de parte do esgotamento pluvial.

Residencial Lopes:

– Alagamento na  Rua dos Angicos provocado pelas águas pluviais oriundas de um loteamento em cosnstrução, que ainda não possui rede de esgoto. Segundo avaliação da Defesa Civil, a existência de uma construção clandestina de uma garagem na referida via impede a implementação de tubulação de água pluvial.

Camobi:

– Foram verificados problemas relacionados com o assoreamento do rio Vacacaí Mirim nas proximidades do Kiper e do campo de futebol do Juventude de Camobi.

Passo D’Areia:

– Esgotamento pluvial com obstruções em várias bocas de lobo ocasionador por acúmulo de lixo doméstico.

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Um Comentário

  1. E por falar em bueiros, de quem é a responsabilidade da limpeza? CORSAN ou prefeitura? Na minha rua simplesmente cansaram de pedir limpeza. Nada. Há mais de 10 anos vários estão entupidos, e não é lixo, é terra mesmo.

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