COLUNA. Nesta terça, em A Razão, voto “evangélico” e a sua real importância. E os apoios de última hora
“…Reportagem da colega Joyce Noronha, inclusive com a palavra de especialista, aponta que boa parte dos votos dos ditos evangélicos (e são mais de 40 mil, na cidade) é guiada, sim, pela orientação dos pastores.
Isso se refletiu, a ser verdadeiro (e não há porque duvidar), na votação de Jader Maretoli e Alexandre Vargas, na disputa a prefeito e a vereador, no primeiro turno. A questão, agora, é o turno final. Com quem ficarão esses votos?
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Há evangélicos e evangélicos, claro, mas quando se fala em evangélicos que se relacionam com sacolinhas e teatrinhos, único lugar do mundo em que aparece o capeta (que privilégio o deles), sabe-se de quem se fala.
Há evangélicos e evangélicos. Existe mais de meio milhão de igrejas com esta denominação no Brasil. Os luteranos são evangélicos. Sem entrar no debate metafísico da coisa (onde alguém pode afirmar “voce é um sofista, pronto ganhei”) que chega a lugar nenhum ou no jurídico que é árido, pode-se fazer alguns questionamentos.
No país ianque existe uma grande polêmica sobre o trabalho da mídia nas eleições presidenciais. A diferença entre “cobertura justa e equilibrada” e a “criação de falsas equivalências”. Na terrinha, mal comparando, poderíamos nos questionar porque o editor trata a direita-direita de “extrema direita” e a extrema esquerda de “esquerda-esquerda”.
Pois bem, a questão gira em torno da influência religiosa na política, até mesmo na confusão religião-política.
A irmã Lourdes Dill, igreja católica portanto, era ligada a teologia da libertação no passado. Tem ligações óbvias não só com o Movimento dos Sem Terra, como também com o Partido dos Trabalhadores (dá para juntar um caminhão de notícias a respeito). Promoveu encontros com todos os candidatos à prefeitura. Certamente manterá a neutralidade no segundo turno da eleição. Os votos ligados ao Projeto Esperança/Cooesperança também não têm importância nenhuma.
O evangelho deles é outro.
É uma gente metida. Voto de cabresto religioso, que bela democracia representativa.