CONTRADIÇÃO. Carlos Costabeber, os indiscutíveis atributos de Santa Maria e as ameaças bem notadas
“…Mas, mas, ….. temos que estar vigilantes. Assim como Porto Alegre está deixando de ser opção de vida para quem é do interior. Santa Maria precisa resolver seus problemas. E não são poucos: ruas mal conservadas ou de chão batido, esgoto a céu aberto (Camobi), iluminação deficiente, sujeira, muita sujeira, falta de sinalização horizontal e vertical, trânsito congestionado, falta de áreas verdes e de pistas de caminhada, coleta seletiva de lixo, entre tantos. Esse, portanto, é o perigo: uma cidade com muitas demandas, mas com um orçamento desproporcionalmente inferior às necessidades.
Por isso já estamos vendo amigos trocando Santa Maria por Itaara e Quarta Colônia, buscando o que já não encontram por aqui. Notadamente na área da segurança. O novo…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Cidade boa de se viver, mas…”, de Carlos Costabeber – graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
É malhar no ferro frio. Alguns santamarienses precisam urgentemente das sandálias da humildade.
Se NY, Londres, Amsterdã, Paris e São Paulo são cidades cosmopolitas, portanto cidades globais, a aldeia não é. Não é só presença de pessoas de outros países, tem a ver com tamanho, fluxo de pessoas de diversos lugares e sofisticação.
O mais respeitado ranking de universidades do mundo, Times Higher Education, é elaborado por uma revista semanal especializada em educação superior. Sede é Londres. As universidades são organizadas por grupo. Tanto a UFRGS quanto a PUCRS estão no grupo 601 a 800. Ou seja, no grupo final. A notícia boa é que ao menos o resto do mundo sabe que elas existem. UFSM? Não aparece.
Referência em saúde é coisa do passado. Referência em lazer é piada, não fosse a UFSM no final de semana a cidade não teria um parque que prestasse.
Militares e professores universitários não são muita referência. Os primeiros porque são transferidos de tempos em tempos, acabam em algum lugar. Os segundos porque a escolha não é tão livre assim, acontece de passarem no concurso aqui e não têm muita oportunidade de mudança. Tem mais, existe um número elevado, inclusive de nativos, que depois da aposentadoria resolvem ir para outras cidades. Professores da UFSM encontram-se às pencas em Santa Catarina, outros continuam lecionando numa PUC ou Unisinos da vida.
Shopping Praça Nova sem dúvida será um avanço, mas nada na vida só tem aspectos positivos. Aumentou a concorrência dos estabelecimentos que já existiam.
Como diziam os antigos: elogio em boca própria é vitupério.