COLUNA OBSERVATÓRIO. “Sobre os trotes sujos. Sem uma morte, nada feito”
Não se trata, aqui, de inibir a iniciativa, muito menos a festa, dos calouros de nossas instituições superiores. Mas o colunista é bastante cético em relação a uma solução para o constrangimento da comunidade diante dos atos vivenciados esta semana, mais uma vez, no centro da cidade – com meninos e meninas (não são mais que isso) bebendo, sendo humilhados (não confessarão, porque temem ser excluídos “da turma” e também lembram que, ano que vem, será sua vez) e provocando sentimentos que incluem a piedade de todos os que, inadvertidamente, assistem ao “espetáculo”.
O fato é que a UFSM (por exemplo) faz cumprir suas normas e no campus não se vê nada, pois a pena pode ser até a expulsão. Já na cidade, a prefeitura foge à responsabilidade expressa em lei (o autor é o ex-vereador Marcelo Bisogno) e decreto (do ex-prefeito Valdeci Oliveira), que penalizam esse tipo de atitude. Então, resta o título desta nota. Quando a morte chegar, a solução virá. Até lá, vitória da incompetência e da omissão (que vira conivência) do poder público.
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