Caso grampesco. Mais uma hipótese: e se a escuta do presidente do STF foi feita no Senado?
Confira nota publicada pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva, no final de semana, e reproduzida por quase 40 jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. E, lá no final, o meu comentário. A seguir:
Central do Senado grava telefonemas
A mais moderna do País, a central telefônica do Senado tem capacidade de gravar conversas entre ramais e ligações externas de todos os troncos de entrada e saída. Tudo pelo console de operação, sem deixar rastros. Custou R$ 15 milhões. É igual ao Sistema Guardião da Polícia Federal, por exemplo, mas só atua no Senado. A PF considera a hipótese de esse sistema ser a origem do grampo no Supremo Tribunal Federal.
Sem controle
A manutenção da central telefônica do Senado, que pode grampear as ligações, é feita por uma empresa terceirizada, sem qualquer controle.
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: fica cada vez mais claro que qualquer um pode ter grampeado o ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, em sua conversa (aparentemente inocente) com o senador Demóstenes Torres, e que virou reportagem na ex-revista Veja, há duas semanas, em que era acusada peremptoriamente a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Pode, e há uma forte suspeita (inclusive minha) de que sequer foi grampo, mas uma gravação comum, de uma conversa comum e que virou uma crise artificial. Mais uma, entre as tantas criadas pela mídia grandona (a que se acha só reproduz, porque não tem poder para gerar).
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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