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SALA DE DEBATE. A campanha civilizada (ou será morna?) e a segurança pública cada vez mais terrível

Candinho, Giórgio e Péricles: dois temas predominaram no debate de hoje: campanha eleitoral e segurança pública (foto Gabriel Cervi Prado)
Candinho, Giórgio e Péricles: dois temas predominaram, hoje: campanha eleitoral e segurança pública (foto Gabriel Cervi Prado)

A campanha eleitoral, inclusive na comparação com anteriores, é civilizada e fraterna, dada a pouca intensidade das agressões (que quase inexistem) e alfinetadas? Ou é, digamos, morna e insossa? A propósito, no “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1, não houve consenso.

Entre os convidados, Antonio Candido Ribeiro (Candinho), Giórgio Forgiarini e Péricles Lamartine Palma da Costa, sob a mediação deste editor, a unanimidade não restou. Quer dizer…

Ah, mas pelo menos em relação a um tema houve concordância total: vai mal a nossa segurança pública. E um dado, trazido pelo Péricles, deixou todos ainda mais tristes, para não dizer indignados: até o final do governo de José Ivo Sartori, o número de brigadianos, já insuficiente, baixará para algo em torno de 8 mil. Quicoisa!

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4 Comentários

  1. Políticos em campanha falam tudo o que acham que trará votos e escondem tudo o que pode resultar em perda de votos. Receita de estelionato eleitoral. Fazer diferente é utopia. Depois falam em “descrédito” e “demonização” da política. Tem gente que até afirma que a corrupção acontece porque os “políticos são espelho da população”. Deveríamos trocar o nome do Brasil, Ilha de Barataria é mais apropriado. Tanto pelos piratas quanto por Sancho Pança.

  2. PEC 241. O prazo é 20 exercícios, mas existe previsão para ajuste em 10 via medida provisória. Há os que acham que seria desnecessária, bastaria “conversar”. Mudaríamos sem precisar fazer nada. Não dá para definir se é ingenuidade ou burrice.
    Também falam em crescimento vegetativo, envelhecimento da população. Sim, as necessidades irão aumentar e escolhas duras terão que ser feitas. Querem hospital ou “pólo de defesa”? Querem dinheiro na educação ou trem-bala?
    “Ah! Mas se a economia voltar a crescer e mi mi mi”. Só se acontecer um milagre ou um golpe populista. Pelos indicadores econômicos atuais, quando acabarem os problemas, o máximo que se encontra é 2,5% a 3% ao ano, numa base menor. O estrago foi grande. Desindustrialização e desemprego serão difíceis de reverter.
    Bueno, não querem a PEC (sozinha não resolve, mais coisas são necessárias)? Continuam os orçamentos de faz de conta. As receitas previstas não se realizam. O dinheiro que falta vira dívida. A dolorosa atual esta em 70% do PIB, quando passar de 80% a economia começa a derreter de vez.

  3. Se alguém diz que “existem recursos para aplicar na segurança” não acredito. Ao contrário, se afirma que “existem recursos que deveriam ser destinados à segurança”, bueno, aí seria necessário investigar. CPI? Instrumento podre, sem credibilidade. Circo político não tem utilidade.
    Também o problema não ocorre só aqui. Minas, Rio de Janeiro, município de São Paulo, etc. Coisa está feia.

  4. Brigada tem um detalhe que não foi mencionado: “A transferência voluntária para a inatividade remunerada será concedida aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos definidos em lei.” É da constituição estadual. Não precisavam nem ficar na rua depois de um tempo, bastava fazer o serviço de escritório da corporação. Aposentadoria com idade inferior a 50 anos resulta em contas que não fecham. Sujeito desconta 14% ao mes (o aumento é recente, o valor era inferior a isto), junta 2 salários por ano (arredondando para cima). Em trinta anos acumula 60 salários, menos do que é necessário para pagar 5 anos de aposentadoria (na real é um pouco menos).
    Se o sujeito entra com 20 anos na corporação, se aposenta com 50 anos. Com 55 acaba o dinheiro da contribuição. Dali até ele morrer (expecttiva de vida no RS é 77 anos) o estado tem que cobrir a diferença. Óbviamente o governo teria que aplicar o dinheiro para aumentar o bolo e resolver o problema. Obviamente isto não acontece.
    Na Grécia o problema foi mais grave. Normalmente professores e policiais se aposentam mais cedo. Resolveram que era “bonito” e justo distribuir “direitos”. Extenderam para outras categorias. Apresentador de televisão, cabeleireiro, etc. Todo mundo recebendo pensão com 25 anos de trabalho. Como se vê, funciona.

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