SEGUNDO TURNO. Sem pesquisa registrada até aqui. Só há levantamentos internos previstos, por enquanto
Os candidatos Valdeci Oliveira (PT) e Jorge Pozzobom (PSDB), que pretendem governar Santa Maria a partir de 1º de janeiro, já preparam a primeira pesquisa do segundo turno. Como contrataram pacotes, o custo ficou menos caro e eles (e suas alianças) resolveram bancar. Detalhe: os levantamentos são para uso interno, não são registradas na Justiça Eleitoral e, portanto, não podem ser divulgadas publicamente.
Ficou com água na boca? Você é daqueles que se interessam pela informação ou, como há não poucos casos, decide por pesquisa? Bueno, então pode tirar o cavalinho da chuva. É bastante provável que, tanto quanto no primeiro turno, agora não existam levantamentos publicados pela mídia. Uma das razões, e talvez seja a principal, é o custo pra lá de elevado.
Para ter uma ideia, para 602 entrevistas (número bastante aceitável), em Porto Alegre, são R$ 45 mil cobrados pelo Ibope ao Grupo RBS. Mesmo que esse valor caia à metade, ainda assim é muito caro. Então, vai pela tua opinião mesmo, e esqueça pesquisa. É, no mínimo, bastante improvável que alguma seja feita em Santa Maria para consumo geral. Pelo menos é a tendência de hoje.
Ah, até o momento em que esta nota era redigida, na noite de domingo, apenas três pesquisas estão registradas no site do Tribunal Superior Eleitoral. A do Ibope, já citada, para aferir a intenção de voto na capital, e as outras duas, do instituto Veritas, em Canoas e Caxias do Sul, outras cidades gaúchas que realizarão o turno final. Como curiosidade, no TSE, o Veritas aparece como bancador de suas próprias pesquisas, cada qual custando R$ 32 mil. Mmmmm…
Problema das entrevistas não é o número em si (que define a margem de erro), mas encontrar as pessoas certas para responder. São 602 que devem representar o perfil do eleitorado. Às vezes o pesquisador chega no sujeito e pergunta a idade, profissão ou faixa de renda e fica por isto mesmo, a cota daquele grupo já está contemplada.