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BOMBA, BOMBA.  “Diário de Santa Maria” não é mais da RBS. Empresários locais compram o jornal

diarioHaverá, por certo, outros desdobramentos, neste momento ainda imprevisíveis. Fiquemos, então, por enquanto, com o material publicado agora há pouco pelo portal especializado Coletiva.Net:

RBS vende Diário de Santa Maria

…Fundado em junho de 2002, o Diário de Santa Maria não pertence mais ao Grupo RBS. A venda do impresso foi realizada para um grupo de nove empresários da região. A partir de 1º de fevereiro, passam a administrar o jornal os executivos Paulo Ceccim, Carlos Costabeber, Renor Beltrami, Flavio Jobim, Mauro Della Pasqua, Valnei Beltrame, Jairo Libraga, Giuliano Vendrúsculo e Luiz Fernando Pacheco, sob coordenação jurídica de Marcelo Zampieri e Ricardo Jobim.

Este último nome é também indicado como diretor jurídico no expediente de A Razão, título até então concorrente do Diário de Santa Maria. De acordo com fontes ouvidas por Coletiva.net, o grupo avalia a possibilidade de que os jornais passem por uma fusão, buscando o fortalecimento de uma publicação única no mercado local…

…Atualmente, o DSM circula em 39 cidades gaúchas, em edições de segunda a sexta-feira e conjunta de fim de semana – a circulação do tabloide chega a 17 mil exemplares. Com uma base de 12,9 mil assinantes e 1,9 milhão de acessos mensais no site, o veículo tem foco na comunidade e causas da cidade.

O Grupo RBS garante que seguirá “exercendo seu propósito enquanto empresa de comunicação em Santa Maria, a partir de suas operações de rádio e televisão, com as marcas RBS TV, Gaúcha e Atlântida”.

AQUI, O LINQUE PARA O ORIGINAL: http://coletiva.net/noticias/2016/11/rbs-vende-diario-de-santa-maria/

 

 

 

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10 Comentários

  1. Eu prefiro ler noticias locais. Não notícias tipo exportação como o DSM fazia (e faz). Até o título já era pronto para reproduzir no ZH… tipo “Jovem é morto em acidente em Santa Maria”, quando poderia colocar “Jovem é morto em acidente no bairro_tal”. Pelo jeito eu penso diferente de vocês porque se é para olhar notícias do mundo eu vejo na tv. Eu gosto de ler/ver as coisas que acontecem na minha rua, vila, bairro e distrito, não o que acontece lá nos confins.

  2. Uma coisa é os Sirotsky venderem a área de ação em Santa Catarina, tv e jornal. Informaram que a venda era decorrente de uma ação estratégica para se capitalizarem para novos rumos e inovações na região de origem, o Rio Grande do Sul. Mas agora, com a venda de um jornal regional dentro do Estado, pintou uma luzinha que não é só aquilo que divulgaram. Não se surpreendam se venderem as rádios FM, agora.

    Os Sirostky têm capitaneado há anos vários fóruns e discussões internas, inclusive com consultores, para ajudarem-nos a definir estratégias e inovações para o futuro do negócio.

    Será que se deram conta que o negócio deles não tem futuro ou tem um futuro que eles não estão a fim de encarar, e por isso estão se “desmontando” aos poucos? Nesse momento eu preferiria ser sócio do que comprador deles, pois os compradores podem estar comprando um remédio muito caro e em volume, com prazo de validade a vencer.

  3. É no mínimo curioso que empresários inteligentes invistam num tipo de mídia que amarga contas vermelhas há mais de década no mundo inteiro, devido a internet; a mudança tecnológica, que barateia a assinatura on-line, as redes sociais; as fontes gratuitas de informação (já poucas, mas de conteúdo que ainda satisfazem a muitos); a globalização (para muitos não mais interessa ler notícias locais “simplórias”, quando as coisas acontecem no país ou no mundo de forma mais importante para as aldeias, hoje).

    Dificilmente escrevo sobre especulações, mas hoje vou abrir uma exceção.

    Como o Ceccim aparentemente é ainda o diretor executivo da concorrente “A Razão”, quem sabe foi o Ceccim quem capitaneou essa compra com a ajuda financeira de sócios? Essa especulação cabe, pois numa cidade tão pequena, com a assinatura custando muito caro para os padrões de Santa Maria (a assinatura da Folha online é mais barata e o conteúdo é obviamente mais rico, isso faz com que muitos assinem a Folha e não os jornais locais), “A Razão” esteve no risco de falir várias vezes; a concorrência de dois jornais sempre foi um tiro no pé do outro em relação ao tamanho do mercado de assinaturas, então quem sabe o Ceccim apostou na compra do concorrente para eliminar a mútua concorrência, fazer um jornal só aqui, com um certo ar de monopólio? Isso viabilizaria o negócio, com jornal único na região, sem concorrentes. Mas até quando? A tendência não é só o jornal papel desaparecer em importância, como o próprio jornalismo local, a não ser que fique gratuito como o portal do Claudemir. Isso é problema deles, agora, não meu.

    E tem a concorrência do Claudemir, que posta notícias de graça e ainda antes deles!! k k k k k.. Cuide-se, Claudemir, daqui a pouco você vai ser “incorporado”.

  4. Faltaram detalhes. Fusão significa cabeças rolando. Ceccim até onde lembro administrava A Razão e tem a Antena 1. Os outros, bueno, são profissionais estabelecidos em outras áreas. Seria de esperar que formassem sociedade para montar uma vinícola ou um restaurante. Mas um jornal? RBS não está investindo em outras ramos de graça. Investir num setor em transformação é arriscado.

  5. Só dando risada. Vermelhinhos acham que tudo o que vem da Globo e da RBS não presta. Obviamente não é bem assim. Tanto “A Razão” como o DSM não são lá o primor do jornalismo, mas para a média dos leitores resolvem.
    Fusão? E o nome, como fica? “Diário da Aldeia” ou “O Cosmopolita”. RsRsRs.
    E os Good ol’Boys hein? Estão em todas.

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