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OCUPAÇÕES. Negociação emperrada. Reitoria propõe que mobilização continue, mas com prédios liberados

Prédios estão ocupados desde o dia 8 de novembro. Negociações para liberação continuam, mas sem sinal de acordo, por enquanto
Prédios estão ocupados desde o dia 8 de novembro. Negociações para liberação continuam, mas sem sinal de acordo, por enquanto

No jornal A RAZÃO (on line), com foto de GABRIEL HAESBAERT

O Ministério Público Federal (MPF) deve se manifestar nos próximos dias sobre as ocupações de prédios na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Na segunda-feira, o MPF reuniu reitoria e estudantes. A conversa não teve uma definição concreta sobre o futuro das ocupações. A Reitoria chegou a apresentar uma proposta, mas ainda não se tem resposta se os alunos irão aceitar.

A Reitoria destacou que as negociações com os estudantes, que ocupam pelo menos 15 prédios, seguem diariamente. Mas, uma definição ainda não foi encontrada. A proposta, apresentada no Ministério Público pela Reitoria, é que os estudantes continuem mobilizados, mas permitam o acesso aos prédios por alunos e professores que queiram ter aulas. Os alunos ficaram de conversar e debater a proposta para, então, dar uma resposta.

As ocupações de prédios na UFSM começaram no dia 8 de novembro. Na semana passada, membros do Diretório Central dos Estudantes (DCE), com servidores e professores ingressaram com uma Ação Popular na Justiça Federal. Eles pedem a desocupação dos prédios.

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4 Comentários

  1. Se o MPF não cumprir a função dele, que é zelar pela lei e Constituição, e está havendo crime notável, a quem caberia recurso?

    Cabe salientar que tem sido padrão o MPF e reitorias em outros estados fazerem cumprir a lei em casos semelhantes, recentes, inclusive usando o poder da polícia. USP, UNESP e Unicamp fizeram isso. E os alunos, nos casos citados, foram detidos. Aqui a lei é diferente?

  2. Ontem os advogados deram o primeiro passo para terem mais uma ferramenta para pressionarem os membros do MP. Criminalizaram: “recusar-se a prática de ato que lhe incumba” e “ser patentemente desidioso no cumprimento das suas atribuições”. Não interessam interpretações ou a veracidade das atribuições, o advogado dá um jeito de representar e o membro do parquet já tem algo a mais para se preocupar.
    Outra coisa que ficou clara nesta madrugada. O lobby/sindicato OAB se vende barato. Preocupação maior é onde sentam os causídicos, o resto que se lasque.

  3. Pessoal que entrou com a ação popular pode comprar aquela bolinha vermelha muito utilizado por certos trabalhadores circenses e começar a usar. Acionaram a justiça federal, se tivessem feito uma reunião no centro da cidade e começado a gritar “vai curintia!”, iria dar no mesmo.
    Procuradora afirmou (segundo noticiaram) que o uso da força policial para efetuar a desocupação estava fora de questão. Vai negociar com o quê? Vai ir para o campus e ficar dando sermão nos estudantes até eles ficarem super-entediados e saírem?
    Prognóstico: ação, negociação e ocupação, todos darão em nada. Não eram nem para ser noticia.

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