No CORREIO DO POVO (online), com informações d’O Estado de São Paulo
O Psol protocolou nesta segunda-feira um pedido de impeachment do presidente Michel Temer com base nas denúncias feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. Para o líder do partido na Câmara, Ivan Valente (SP), Temer cometeu “crime de responsabilidade” ao se envolver numa questão particular do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
O deputado também afirmou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deveria analisar com cuidado o caso antes de decidir se vai aceitar ou não a denúncia. “Espero que a Câmara abra o processo de impeachment. O presidente da Câmara tem que levar esse caso a sério. A possibilidade de a insatisfação popular crescer é grande”, afirmou.
Segundo Ivan Valente, Temer não apenas foi “condescendente” com Geddel, como agiu em favor do aliado para que fosse resolvido o impasse da liberação do empreendimento imobiliário em Salvador (BA), onde Geddel comprou um apartamento. O deputado afirmou ainda que o presidente “se atolou” quando disse que atuou para resolver um eventual “conflito” entre órgãos do governo. “O problema particular de Geddel se tornou um problema da cúpula do governo”, disse.
Na visão do deputado, Temer “de certa forma” ameaçou o ex-ministro da Cultura, quando o “enquadrou” a encontrar uma solução para a questão, remetendo o caso à Advocacia Geral da União (AGU). A peça protocolada pelo PSOL na Mesa da Câmara nesta segunda-feira tem 23 páginas. Cabe a Maia, aliado de Temer, decidir se deflagra ou não o processo de impeachment.
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Se não acontecer nada absolutamente muito grave em relação ao Temer, ele vai ser conduzido até o final, aos trancos e barrancos, como um “boi de piranha”, porque interessa a todos os partidos que terão candidatos próprios em 2018 que alguém conduza todas as reformas impopulares que precisam ser feitas o quanto antes, e o Temer é esse cara, ao menos ele está disposto. Até parece um estadista.
Reforma na Previdência, reforma nas leis trabalhistas, a PEC do teto, etc… Tudo isso e mais um pouco, reformas absolutamente necessárias que seja feitas. Em dois anos Temer pode conduzir muitas dessas reformas que são muito impopulares e ninguém dos presidenciáveis quererá fazê-las em 2018 em diante (talvez nem tivessem maioria no Legislativo para tanto), então é o momento de “usar” o Temer, porque senão o Brasil viraria uma Venezuela antes de 2018. E como ele tem maioria no Congresso e no Senado para isso, a coisa vai. Temer é o “cara do nada” que apareceu na hora certa, porque interessado em colocar o galinheiro em dia, custe o que custar.
E por isso não é qualquer coisa “pequena” que vai tirá-lo da cadeira.
Mais do que óbvio que vai dar em nada. PSOL aproveitando para se promover. A maior ameaça ao governo Temer atualmente está no TSE. Até as moscas em Brasília sabem. Em segundo lugar a Lava a Jato, porque pode paralisar o Congresso. Obviamente, tudo em política é “dinâmico”.