POLÍTICA. Valdeci analisa pacote de Sartori, faz sua crítica e cobra a extinção do Tribunal da Justiça Militar
Por TIAGO MACHADO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do Parlamentar
Junto com os parlamentares do PT na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Valdeci Oliveira deu início, nesta terça (22), à análise das iniciativas previstas no novo pacote do governo do Estado. Valdeci quer avaliar uma a uma as medidas de modo aprofundado. Para isso, ele vai receber, nos próximos dias, um estudo completo de cada proposta dos técnicos da bancada.
No entanto, as primeiras observações de Valdeci são de muita preocupação. “O governo Britto já privatizou boa parte do patrimônio gaúcho. E o que melhorou para a população? O governo Sartori já parcelou salários, aplicou um tarifaço nos gaúchos e alterou o pagamento das RPVs. E o que avançou depois disso? Apenas as propagandas do governo na televisão. Esse pacote aumenta a dosagem de um conjunto de medidas que já foram implementadas no Estado e que só ampliaram a falta de segurança, de saúde e de educação. Mais uma vez o governador usa o servidor público e o serviço público como bodes expiatórios da crise estrutural das finanças”, afirmou.
Para Valdeci, também é grave a tentativa de extinguir nove fundações gaúchas, entre elas a Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO), a Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), a Fundação Piratini e a Fundação Zoobotânica (FZB). “É a típica economia burra. Essas fundações têm um custo financeiro baixo e respondem por pesquisas, estudos, exames e programas que fomentam a saúde, o meio ambiente, a cultura, a tecnologia e a agricultura. Isso significa abrir mão da capacidade do Estado de ser indutor do desenvolvimento e da inteligência. Tomara que essas extinções não estejam sendo pensadas para beneficiar grandes grupos econômicos, pois os serviços feitos pelas fundações terão que continuar sendo prestados à sociedade por alguém”, criticou Valdeci.
Conforme o deputado, em vez de acabar com órgãos que produzem conhecimento e desenvolvimento a custo baixo, o governo do Estado deveria combater a sonegação e propor a extinção do Tribunal de Justiça Militar. “Infelizmente, o TJM é intocável. Custa R$ 40 milhões por ano para produzir quase nada. Se vier esse projeto à Assembleia, garanto que a oposição vota unida pela aprovação. Também não veio nesse pacote um só projeto que vise o aumento da receita do Estado sem penalizar o servidor ou a sociedade”, complementou.
Não esqueçamos que no apagar das luzes do governo, o senhor Tarso deu aumentos a várias classes de servidores públicos, “os escolhidos”, tendo plena consciência que o Estado não teria como pagar. Como é fácil “governar para a galera” deixando a conta para os outros pagarem. Uma pessoa que comete esse tipo de ato não deveria ser processado por irresponsabilidade administrativa? Ele fez enquanto governo.
Aliás, tem de vender mais, tem de vender a CEEE, o Banrisul, a CRM, aquela casa de veraneio do governo na região da Serra, o tal de Palácio das Hortênsias, etc…
Sim, problema é que depois de Brito veio Olívio Dutra, o galovéio, fundador da UERGS. Depois veio Rigotto, o que usa a seca como desculpa. Depois veio Yeda, com três anos de responsabilidade fiscal e muita confusão. Depois veio Tarso, o intectual, o criador de fundações, da EGR e comprador de helicópteros.
Iniciativa para extinção do TJM é do judiciário, se o Gringo propusesse teria vício de origem. Não é complicado, tem até gente no PT que entende.