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EDUCAÇÃO. Magistério estadual anuncia fim da greve nesta segunda. Mas já alerta sobre nova mobilização

Greve foi aprovada em assembleia na Praça da Matriz - local para o qual sindicalistas já anunciam possíveis novas mobilizações
Greve foi aprovada em assembleia na Praça da Matriz – local para o qual sindicalistas já anunciam possíveis novas mobilizações

Da redação do jornal eletrônico SUL 21, com foto de Guilherme Santos

Termina na próxima segunda-feira (26) a greve de professores e funcionários de escola do Estado iniciada no dia 13 de dezembro. Porém, a direção do Cpers Sindicato alerta os educadores para que estejam atentos, pois a qualquer momento a mobilização pode ser retomada na Praça da Matriz.

“Suspendemos a greve devido ao recuo do governo. E isso só foi possível devido à garra da nossa categoria que esteve na Praça junto aos demais servidores. Agradeço a cada um e a cada uma por serem incansáveis nesse momento. Conseguimos que o governo recuasse, mas precisamos nos manter atentos, pois Sartori e seus aliados podem recolocar seu pacote de maldades em votação, em convocação extraordinária. Fiquem alertas ao chamado do Cpers”, destaca a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer.

A greve foi aprovada em assembleia geral na Praça da Matriz, no dia 8 de dezembro, contra o pacote enviado pelo governo José Ivo Sartori à Assembleia Legislativa. Na ocasião, também foi aprovada a realização de atos regionalizados em municípios que são bases eleitorais de deputados da base do governo Sartori e atos radicalizados nas regiões dos núcleos do Cpers.

Vitória da categoria

Ao assumir o governo em 2015, o José Ivo Sartori (PMDB) editou um decreto que paralisou as carreiras dos professores e funcionários de escola, proibindo que os servidores alterassem de nível nos planos de carreiras. O Cpers, por meio de sua assessoria jurídica, passou a ajuizar ações para seus associados. O poder judiciário, acatando a tese da ilegalidade da proibição das alterações de nível, começou a julgar procedente as ações, e pacificou a jurisprudência no sentido da ilegalidade do decreto do governo frente às alterações de nível estabelecidas nos planos de carreira.

Após uma série de condenações obrigando o Estado a efetuar as alterações de nível, o governo resolveu conceder administrativamente o direito, permitindo assim inúmeras alterações que estão atrasadas há mais de dois anos.

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2 Comentários

  1. É o que sempre digo, os sindicatos são um acinte à racionalidade, é só representação ideológica com o fim de tomarem decisões essencialmente políticas para retorno próprio, para assumirem poder de Estado para eles mesmos.

    Ideologia no comando é assim: os professores são tratados como massa de manobra. E os alunos e a educação? Só um detalhe, na maior parte do tempo. Olhem a promessa de não enviarem as notas finais dos alunos por causa da greve. Um absurdo.

    Pergunto: professores, por que se deixam governar pelos vermelhinhos se sabem que é só política, conflito e greves sem nenhuma eficiência, prejudicando os alunos e a educação? O que vocês como classe realmente ganharam com um CPERS ideológico? Nada. Há décadas, nada. Ora, professores, se algo não funciona o que se faz? Descarta-se. Mas fizeram? Não. Então como se chama quando se insiste em algo não funciona?

    Mas há muitos professores conscientes que percebem o problema do caixa, que acertando o caixa é a única intenção séria e responsável que um gestor de verdade pode fazer, doa a quem doer, que fazem parte dos serviços essenciais do Estado e que, por isso, por serem uma classe que não vai ser extinta, é importante fazer o contrário: ir às praças para apoiar toda reforma administrativa que enxugue órgãos, fundações e instituições estatais fora dos serviços essenciais, que advenha economia daí e com isso os recursos apareçam.

    Esses professores conscientes sabem que é importante a defesa do fim da “pilha” de cargos comissionados, a venda de bens que o Estado tem, como aquele imóvel “de férias” do governo que fica na Serra. Sabem que é importante que Judiciário e Legislativo tenham seus orçamentos adequados à realidade do caixa.

    Professores conscientes não ideológicos (só pode ter a chance de alguém ser consciente não sendo ideológico) sabem que o gestor, ao tomar decisões necessárias para que as contas públicas finalmente fiquem em azul, são os servidores dos serviços essenciais que ganham, pois daí vem a oportunidade para que possam ter o merecido piso constitucional, receberem seus precatórios e ganharem salários em dia.

    Está na hora de vocês, professores conscientes, tomarem as rédeas disso. Qual é o sentido racional de verem um CPERS defender corporativamente a manutenção do serviço público do jeito que está, um paquiderme, com estatais fora da realidade da real função de um estado social, se do jeito que está não está bom e só vai afundar o Estado cada vez mais? Querem receber com atraso de dois meses? A coisa só tende a piorar se as contas não forem acertadas.

    O que tem acontecido? Sindicatos são comandados por vermelhinhos, avessos a qualquer reforma que torne o Estado mais eficiente na gestão das suas contas, defensores históricos de empreguismo e da permanência da existência de mil órgãos sem sentido existir. Para quê? Ora, para quando chegarem ao poder eles lotarem o Estado de cargos comissionados e assim o partido levar seu quinhão, pois obrigam que seus partidários paguem ao partido os 30% quando são comissionados. Não interessa acertarem as contas em vermelho, interessa o poder para sugarem o que podem. Se interessasse a eles que as contas públicas estivessem no azul, e com isso professores e brigadianos recebessem um melhor salário, não fariam como fez o Tarso, dar aumento sem ter em caixa a várias classes profissionais privilegiadas (escolhidas por ele) no apagar das luzes do governo dele. Isso é ser justo com professores e brigadianos, com educação, saúde e segurança? Não. Mas ideologia não se preocupa com isso.

    É patente que o que movimenta os sindicatos é o interesse partidário, sempre acima da classe profissional. Uma esquizofrenia, como qualquer ideologia. Por isso os vermelhinhos infiltram-se em todos os sindicatos que podem e ainda enchem a boca para falar que são “movimentos sociais”.

    Professores conscientes, façam valer suas vozes, ajam.

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