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EDUCAÇÃO. Magistério estadual decide por greve até votação do pacote de Sartori. Movimento inicia dia 13

Educadores estaduais aprovam greve no Rio Grande. Ela começa terça, dia 13, e vai até o fim da votação do pacote, pela Assembleia
Educadores estaduais aprovam greve no Rio Grande. Ela começa terça, dia 13, e vai até o fim da votação do pacote, pela Assembleia

No jornal A RAZÃO (online), com foto de Divulgação/CPERS

Reunidos na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, professores e funcionários de escolas de várias regiões do Estado decretaram greve a partir de 13 de dezembro até a votação do pacote do governo Sartori. Nem o sol forte e o calor intenso da tarde desta quinta-feira (8) impediram a mobilização dos educadores gaúchos.

“Estamos na rua não vamos sair enquanto não derrubarmos este pacote. Agora, a missão de cada um de nós é conversar com nossos colegas para fazermos uma grande mobilização a partir do dia 13”, conclamou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Entre as ações de mobilização aprovadas está a ocupação massiva da Praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir do dia 19 de dezembro e a realização de fortes atos nas regiões dos 42 Núcleos do CPERS, cobrando o pagamento do 13º salário e a reprovação do pacote.

O pacote do Piratini prejudica diretamente os educadores e prevê: 13º salário sem data limite, extinção da licença prêmio, novas regras para tempo de serviço e a retirada da remuneração de servidores cedidos para entidades sindicais.

A inciativa também visa acabar com 3 mil postos de trabalho, através da extinção de nove fundações (CIENTEC, FCP – TVE, FDRH, FEE, FEPAGRO, FEPPS, FIGTF, FZB E METROPLAN), a extinção de uma companhia (CORAG) e de uma autarquia (Superintendência de Portos e Hidrovias).

Durante a Assembleia, os educadores também aprovaram o aumento da representação dos aposentados, de seis para dez, no Conselho Geral do CPERS.

Propostas aprovadas:
1 – Deflagrar Greve de Resistência, contra a aprovação do Pacote do Governo, a partir do dia 13 de dezembro até a votação dos projetos na Assembleia Legislativa;

2 – Dia 13 de dezembro: Realizar grande Ato Estadual Unificado, com o conjunto dos Servidores do Estado e Comunidade Escolar;

3 – Realizar Atos Regionalizados de pressão aos deputados, em conjunto com os servidores.
Calendário:
14/12 – Uruguaiana (Deputado Frederico Antunes);
14/12 – Frederico Westphalen (Deputada Silvana Covatti);
15/12 – Marau (Deputados Vilmar Zanchin e Sérgio Turra);
15/12 – Nova Prata (Deputado João Reinelli);
16/12 – Candelária (Deputado Adolfo Britto).

4 – Ocupar massivamente a Praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir do dia 19 de dezembro e realizar atos radicalizados nas regiões dos Núcleos, cobrando o pagamento do 13º Salário e barrar o Pacote;

5 – Cobrar do Governo o cumprimento do calendário de pagamento e publicação das alterações de níveis, reivindicação que constou na pauta da última greve;

6 – Realizar denúncia através de outdoors e banners em todo o Estado.

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2 Comentários

  1. Retirada de remuneração de servidores que são cedidos para sindicatos? Excelente. Muito racional. Por que o Estado tem de pagar o salário de uma pessoa que vira funcionário de uma entidade externa ao Estado?

    Fim da licença-prêmio? Já era mais que hora. Uma regalia a funcionário público absolutamente sem sentido nos tempos de hoje.

    Sinto dizer, mas é mais uma greve absurda, ideológica e ineficaz. Típico dos vermelhinhos.

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