ESTADO. Com salário parcelado, Delegados de Polícia ameaçam paralisar serviços. Em SM, reunião segunda
Por MAIQUEL ROSAURO, com foto de Arquivo, no jornal A Razão (online)
A Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep) orientou na quarta-feira (28) a suspensão imediata de todas as atividades policiais em delegacias no Estado. A atitude foi tomada devido ao novo parcelamento de salário da categoria e ao não pagamento do 13º salário na data prevista. Na prática, porém, a realização ou não dos serviços fica a cargo de cada delegado.
O governo do Estado iniciou nesta quinta (29) o pagamento da folha salarial de dezembro e também o depósito da primeira das doze parcelas do 13º salário (incluindo o atraso do dia 20 de dezembro). Os servidores terão creditados em suas contas o valor líquido de R$ 2.260 mil, por matrícula, o que quita a folha de 55% do funcionalismo.
Conforme a presidente da Asdep, Nadine Tagliari Farias Anflor, a gota d’água é o parcelamento do 13º. Durante a semana, diversas categorias conquistaram na Justiça uma liminar que determinava o pagamento integral e imediato do benefício aos servidores.
“Não admitimos este parcelamento. A nossa realidade seria usar o dinheiro para quitar pequenas dívidas e negativas nos bancos, além de IPVA e IPTU. Metade dos nossos associados já tinha adiantado o 13º. Os colegas não têm mais condições psicológicas para missões externas”, explica Nadine. A Adesp conta com 795 delegados associados.
Na segunda-feira (2), às 9h, os delegados de polícia de Santa Maria irão se reunir na Delegacia Regional para discutir a situação. As sugestões tomadas no encontro serão levadas para a assembleia geral da categoria que será realizada na sexta-feira (6), em Porto Alegre.
“A suspensão dos serviços policiais é uma forma de protesto ao desrespeito do governo do Estado, que descumpre as ações judiciais referentes ao pagamento dos salários dos servidores”, afirma a delegada Débora Dias, titular da Delegacia de Polícia para Mulher de Santa Maria.
Conforme apuração do jornal A Razão, a paralisação dos serviços depende de cada delegado. De modo geral, são registrados apenas casos graves, como homicídios e latrocínios, estupros e situações que envolvam a mulher (previstas pela Lei Maria da Penha). Para casos mais triviais, como furtos, ofensas, roubos e perdas de documentos, a orientação é fazer o registro on-line no site www.delegaciaonline.rs.gov.br.
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