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ESTADO. Palácio Piratini, via Cairoli, tenta obter o apoio dos empresários de SM ao “pacote” de Sartori

Vice-governador José Paulo Cairoli destacou: atualmente 71% da receita mensal do Estado é utilizada para quitar folha de pagamento
Vice-governador José Paulo Cairoli destacou: atualmente 71% da receita mensal do Estado é utilizada para quitar folha de pagamento

Por JOYCE NORONHA (texto e foto), no jornal A Razão (online)

O vice-governador José Paulo Cairoli (PSD) esteve em Santa Maria na manhã desta quarta-feira (7) para falar sobre o Plano de Modernização do Estado, mas conhecido como Pacote de Medidas. O evento aconteceu no auditório da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism). Ao longo de sua fala Cairoli reforçou que o planejamento apresentado pelo Executivo estadual, que precisa ser votado na Assembleia Legislativa, não foi elaborado em benefício de um partido ou outro. “Sempre se acreditou que o Estado não poderia quebrar, mas agora aconteceu e temos que resolver isso com estratégia para pequeno, médio e longo prazo”, afirmou.

Ele disse que é lamentável a situação em que o Rio Grande do Sul, assim como outros Estados, se encontra: a calamidade financeira. O vice-governador diz que é o momento de trabalhar com o sistema de uma empresa. “Quando os empreendedores percebem uma crise, eles olham atentamente para dentro da empresa e é isso que precisamos fazer com o Estado. O Rio Grande do Sul se divide dentro do próprio Rio Grande do Sul, enquanto isso os outros estados se unem para enfrentar os problemas”, analisou Cairoli.

Sobre os salários, o vice-governador destacou que atualmente 71% da receita mensal do Estado é utilizada para quitar folha de pagamento. De acordo com Cairoli, esta porcentagem é muito alta em comparação a outros estados. Ele também comentou que o Rio Grande do Sul é o 24º estado brasileiro na lista dos que mais despende receita para salários. Porém, é o 4º estado com mais “penduricalhos” na folha de pagamento dos funcionários. O vice acredita que é preciso rever esta questão e pontua que o real resultado de uma medida para este “engorde salarial” só será percebido em uma década.

Cairoli também comentou que com a aprovação de cortes e remanejo de fundações, autarquias e secretarias estaduais, cerca de 1,1 mil pessoas sairão do quadro de funcionários do Estado. Segundo ele, isto deve resultar em R$ 137,1 milhões a mais para os cofres do Estado. “Pode parecer pouco, mas com este recurso é possível contratar 2 mil policiais militares, 400 agentes penitenciários, 700 policiais civis e 48 viaturas”, apresentou.

O representante do Executivo estadual disse estar tranquilo sobre a aprovação do pacote e salientou que estas medidas são a única alternativa para o Estado se reerguer. Ele menciona que, se fosse possível, recomeçaria o Rio Grande do Sul, mas como não é, ele e o governador, José Ivo Sartori (PMDB), vão tentar reescrever a história dos gaúchos com o Plano de Modernização.

RECEPÇÃO COM FAÍSCAS

Um grupo de professores do Cpers/Sindicato aguardou a chegada do vice-governador na entrada da Cacism. Três viaturas da Brigada Militar (BM) e alguns agentes ficaram no local para controlar a situação. Ao descer do veículo, Cairoli foi ovacionado por gritos sobre a greve dos professores, salários parcelados, o sucateamento da Educação e pedidos de não aprovação do projeto do sistema previdenciário.

O vice-governador não se abalou, nem olhou para os lados. Protegido pelo cordão de BMs, apenas entrou no prédio e seguiu para o auditório, enquanto os brigadianos fizeram uma barreira na porta do edifício.

AGENDA

O vice-governador também passou por Bagé e Uruguaiana, na terça-feira (6), e tem no itinerário Santa Cruz do Sul e Cruz Alta, nesta quinta-feira (8). Já na próxima terça-feira (13), Cairoli deve passar por Erechim e Passo Fundo, e na quarta-feira (14) será a vez de Santa Rosa receber o vice-governador.

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Um Comentário

  1. Calamidade financeira é resultado da incompetência dos políticos. Em 1997, governo Efeagá, ocorreu a federalização da dívida dos estados. Dentre outras coisas, mudaram as condições e ninguém fez pressão para mudarem a taxa que reajusta a dívida, esperaram ficar praticamente impagável. Pior, continuaram gastando e criando mais dívida como se não houvesse amanhã.
    Brito privatizou e a oposição só soube gritar “neoliberalismo” ao invés de fiscalizar o que foi feito com o dinheiro. Um governo mais ou menos responsável da Yeda. Rigotto com a desculpa da seca e dois governos perdulários do PT, Olívio, o galovéio, e Tarso, o intelectual.
    Em muitos estados existe a desculpa da roubalheira, não no RS. Mesmo nestes outros lugares a “comissão” variava entre 3 e 5%. E com os outros noventa e tantos porcento, o que fizeram?
    Voltando à Província, e a lei Kandir? RS é exportador, abriu mão de receita, não recebeu compensação nos níveis que deveriam ser. Ficou por isto mesmo. Este dinheiro não volta mais.

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