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CPERS. Educadores decidem no dia 8 de março, em Assembleia Geral, se começam o ano letivo com greve

POR MAIQUEL ROSAURO

Uma nova greve dos educadores gaúchos se avizinha. Em 8 de março, a proposta será debatida em Assembleia Geral do CPERS. Confira na matéria da assessoria de imprensa do Sindicato:

Educadores aprovam, em Conselho, Assembleia Geral com indicativo de greve

Não pagamento do Piso com seus reajustes salariais é apenas um dos motivos que pode levar os educadores a uma nova greve. Foto CPERS

No primeiro Conselho Geral de 2017, os conselheiros do CPERS, através de votação, aprovaram a realização da Assembleia Geral do Sindicato no dia 08 de março, com indicativo de greve. A proposta que será levada para a decisão dos educadores na Assembleia, é a de não iniciar o ano letivo. O motivo são os sucessivos parcelamentos dos salários, o pagamento do 13º dividido em 12 parcelas, o não pagamento do Piso com seus reajustes salariais, sem alterações no Plano de Carreira, e de 1/3 de férias dos educadores. Somado a isso, há os ataques do governo federal como as reformas da Previdência, Trabalhista, do Ensino Médio e as ameaças constantes de terceirizações.

“A nossa categoria está pedindo socorro. Vários estão enfrentando um momento de extrema miséria. O governo Sartori não cumpre as liminares que nos garantem salário e 13º em dia e integralizados. Queremos a nossa dignidade de volta. Não estudamos e nos dedicamos tanto para que nossos direitos sejam desrespeitados. Sem dignidade, não iniciaremos o ano letivo”, afirmou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Helenir destacou também que este ano exigirá muita resistência dos educadores tanto pelas questões do governo estadual, quanto do federal. “A direita avança a passos largos. Este ano, eles vêm com muito mais sede em cima dos nossos direitos. É urgente fazermos nacionalmente uma greve geral para nos somarmos a todos os outros trabalhadores. E aqui no Estado fazermos uma grande mobilização da nossa categoria para mostrar a este governo e seus aliados que não recuaremos enquanto nossos direitos não forem respeitados”, ressaltou.

CLIQUE AQUI e confira todas as propostas aprovadas na reunião do conselho do CPERS.

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2 Comentários

  1. É um absurdo. Isso cansou. Fazem greves há décadas e nunca funcionou. Ainda não se deram conta dessa realidade? Desde quando greve funciona? Só funcionou para prejudicar os seus alunos. Formaram analfabetos funcionais aos montes com greves irresponsáveis de longa duração nesses anos todos passados.

    Não é á toa que o nível educacional desse Estado despencou.

    Deveriam estar fazendo passeatas para exigir que o Estado fizesse grandes reformas, se reestruturasse, se enxugasse, vendesse estatais que não têm nada a ver com a função do Estado que é prestar serviços essenciais, não gerenciar companhias de água, luz, etc..

    Deveriam exigir que o Estado se modernizasse, fosse mais eficiente, acabasse com a estabilidade. No setor educacional, mantém colegas improdutivos e incompetentes “encostados” ou em regular “estado” de licença. Quanto custa isso?

    Deveriam exigir o fim dos penduricalhos fora da realidade de gratificações, licenças-prêmios, aposentadorias acima do teto, aposentadoria precoce, auxílios surreais como auxílio-moradia para juízes, deveriam exigir a diminuição massiva de cargos comissionados.

    Deveriam ter a responsabilidade de viabilizar o piso nacional ajudando a mudar o plano de carreira.

    Ou seja, deveriam apoiar toda tentativa de se enxugar o Estado, qualificá-lo, acabar com as surrealidades que o servidor público tem direito em demasia, fora da realidade, extinguir ou vender elefantes brancos, vender imóveis públicos que só dão despesas, e daí se melhoraria as contas e finalmente sobraria recursos para se pagar em dia e até melhorar os salários de vocês mesmos.

    Deveriam exigir mudanças para que o Estado finalmente passasse a gastar só onde deveria gastar, serviços essenciais: educação, saúde e segurança.

    Mas que nada. Só querem conservar o estado atual. Só querem manter as mordomias que ainda têm no plano de carreira, quando o funcionário do setor privado não tem (não tem porque é surreal). Só querem greves. Só querem manter o corporativismo.

    E ai, vão chorar quando a coisa ficar pior que no Rio de Janeiro, que lá já estão até com o mensal de novembro atrasado? Aqui vai para o mesmo caminho.

    Ahhhh, tem de funcionar como está porque vai acontecer um milagre? Não vai acontecer milagre, e só vai piorar se não houver reformas.

    Não enxergam o óbvio? Vão continuar fazendo as mesmas coisas?

    Nem os professores de Física se tocam que as mesmas ações sempre resultam nos mesmos efeitos, ou seja, no caso, em nada? E que sem atos novos reestruturantes a coisa vai para o buraco mesmo?

    É uma gente teimosa e com muitas dificuldades de enxergarem o óbvio. Admira-me que ensinam.

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