Mais Lula. Olha o Jobim aí, gente! Ele diz que a lucidez é imperativa para formar ministério
Fazia muito, mas muito tempo mesmo, que eu não lia qualquer coisa dita pelo ex-deputado, ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, o santa-mariense Nelson Jobim. Muito se falava e escrevia sooobre ele. Mas não a partir dele.
Pois, nesta segunda-feira, Jobim falou. Deu uma entrevista que virou notícia distribuída pela agência G-1, o portal de notícias das Organizações Globo. A antiga Agência Globo, agora rebatizada. E ele veio com profundidade.
Falou da absoluta necessidade de o presidente Lula negociar com o PMDB, como forma de facilitar a governabilidade. Mas esclareceu que é fundamental saber como fazer. O que será que Jobim quis dizer com isso? Bem, provavelmente porque ele próprio sabe a salada que é o peemedebismo. Se bem que, também é verdade, há nítidos sinais de que o partido, enfim, vai aderir ao governo na sua quase totalidade. E não numa porção limitada, como agora.
Mas o agora só político e advogado (e muito possivelmente ministro de Lula) falou muito mais, como você pode conferir no texto que reproduzo a seguir:
JOBIM: LULA NÃO PODE TER ‘MINISTÉRIO DE MORTOS E FERIDOS’
Ex-presidente do STF é um dos cotados para ocupar um ministério no segundo mandato de Lula
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, afirmou nesta terça (7) que o novo ministério do presidente reeleito pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, “não deve ser formado por mortos e feridos”, ou seja, por aqueles que perderam a eleição.
Jobim destacou que a formação do novo ministério tem de ser feita com lucidez, porque essa é uma questão que terá influência na construção da governabilidade.
Apesar dessa avaliação, o ex-presidente do STF não quis comentar sobre a eventual participação que poderá ter neste novo ministério.
Jobim está sendo cotado para assumir o ministério da Justiça, caso o atual titular, Márcio Thomaz Bastos, confirme sua disposição de deixar o governo. Outra hipótese é que ele fique responsável pela Articulação Política.
Além de destacar que a nova equipe de governo não pode servir, na prática, de prêmio de consolação para correligionários derrotados nessas eleições, Jobim acredita que é fundamental também o governo petista estabelecer um entendimento institucional com os partidos.
Ele defende um diálogo forte do governo com o Parlamento e alega que isso deve ser feito por uma representação política respeitada, acatada pelo governo e com capacidade de diálogo com o Congresso. “E que tenha acesso não só a partidos, mas também a indivíduos”, complementou.
O ex-presidente do STF defendeu também um diálogo transparente com a oposição e com os governadores, “pois eles têm autoridade sobre a bancada de seus estados, não apenas de seu partido”.
E citou, por exemplo, que o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), apesar de ser de um partido de oposição ao governo federal, não deverá criar obstáculos aos projetos de desenvolvimento do País, já que o tucano é da linha desenvolvimentista.
Ao falar das relações do PMDB com o governo Lula, Jobim lembrou a divisão da legenda, porém, ressaltou que tem…
SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página da agência G-l, o portal de notícias da Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1341938-5601,00.html.
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