KISS, 4 ANOS. Representante do MP, entrevistado, diz que processo contra os pais foi para “conter ofensas”
O subprocurador do Ministério Público para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen, foi ouvido nesta segunda-feira pela Rádio Gaúcha. O assunto: a possibilidade de três pais e uma mãe de vítimas da tragédia da Kiss poderem ser julgados antes ainda do final do processo criminal contra acusados de provocar o incêndio e as mortes.
Conforme material DISPONÍVEL no site da emissora, ouvido no programa “Gaúcha Repórter”, Dallazen disse que os três promotores que ingressaram com processo de calúnia e difamação contra pais e uma mãe de vítimas, se deu para “cessar com as inúmeras e reiteradas ofensas que estavam recebendo” – após o Ministério Público ter arquivado o indiciamento, pela polícia, de agentes públicos.
O representante do MP também disse, textualmente: “sempre agimos com transparência e mantivemos o canal aberto com os mais de 200 pais, mas o fato houve e precisa ser julgado”.
O subprocurador Dallazen, na mesma entrevista, procurou deixar claro que “não julga a dor e nem o sentimento dos pais”, ao mesmo tempo em que afirma que a denúncia por homicídio culposo contra integrantes da prefeitura e demais agentes públicos foi considerada “juridicamente insustentável”, pelo Ministério Público.
De outra parte, quanto aos músicos e proprietários da Kiss, os Promotores denunciaram por homicídio doloso e pediu que permanecessem presos. E quanto à demora no julgamento, a culpa, se há, “não pode ser atribuída à Promotoria”.
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Desculpe manifestar-me na sua página, o senhor não me conhece por isso vou apresentar-me:Sou a mãe de um rapaz com futuro promissor,cheio de sonhos,de caráter irretocável que morreu na Boate Kiss. Meu nome é Irá Mourão Beuren (Marta de Batismo).Eu estou sendo processada pelo fato de dizer em um artigo no jornal o nome do procurador da Boate Kiss antes e até a tragédia. Isto apenas Isto. Jamais difamei ou ofendi alguém,pois minha educação não permite tal atitude. Lhe perdoo por suas argumentações a meu respeito uma vez que, sua profissão exige do senhor posicionamento. Estou em busca de respostas para tantas atitudes e determinações do MP que ferem vertiginosamente o direito das pessoas .o direito a VIDA.Não aceito ,realmente, a forma simplista fria e até cruel como o caso foi conduzido pelo MP. É um direito meu a manifestação das minhas dúvidas e anseio da alma machucada pela injustiça e sofrimento na perda de meu amado filho. Deus cuide do seu coração,abençoe sua família, porque eu na minha insignificância lhe desejo muita felicidade, muito paz e meu carinho de mãe.
Se comentários nas redes sociais podem causar dor de cabeça, pendurar faixas por aí também pode. Não é a opinião pública ou argumentos morais que mudam alguma coisa.
“…inúmeras e reiteradas ofenças que estavam recebendo”. Faltou revisão? Abrassos.
NOTA DO SITE. O leitor tem razão e a correção já foi feita.