ELEIÇÕES 2014. Aécio reúne diretórios tucanos para debater alianças estaduais. Inclusive com o PP gaúcho
Alguns elementos são fundamentais, numa campanha nacional. O candidato a presidente da República que não tiver eficientes alianças nos Estados, que lhe garanta um palanque minimamente sólido, pode esquecer. Esse é um problema, por exemplo, para o PSB de Eduardo Campos, em dificuldades pelas províncias. Claro que não é o caso do Rio Grande, onde o pernambucano deve embarcar na nau do PMDB de José Ivo Sartori.
O problema é menor com Dilma Rousseff (PT), inclusive porque é governo, um indiscutível elemento facilitador – mais até, quem sabe, que os índices positivos das pesquisas eleitorais. E também precisa ser ajustado por Aécio Neves, do PSDB, que tam muito mais capilaridade nacional que o PSB, por exemplo.
Os tucanos já se acertaram na Bahia, onde apoiam o DEM e o PMDB, e estão em vias de fechar acordo no território gaúcho. Tanto no nordeste quanto aqui, o PSDB é, sozinho, insuficiente. Mas, cá, por proximidade ideológica óbvia, o caminho será apoiar o PP de Ana Amélia Lemos.
Aliás, este é um dos temas a ser discutido hoje, em Brasília, em reunião do Diretório Nacional, presidida pelo próprio candidato ao Planalto. A propósito desse encontro, vale conferir material originalmente publicado pelo jornal Valor Econômico. A reportagem é de Raquel Ulhôa. Acompanhe:
“Aécio discute palanques com diretórios estaduais nesta terça
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do seu partido e pré-candidato à Presidência da República, discute com os diretórios estaduais, nesta terça-feira, em Brasília, as alianças eleitorais dos tucanos em todo o país.
Na semana passada, o PSDB formalizou uma coligação com o DEM e o PMDB na Bahia para formação de uma chapa de oposição ao PT ao governo do Estado.
Para reforçar sua estrutura de campanha em todas as regiões, Aécio está investindo na ampliação das alianças partidárias do PSDB em vários Estados, negociando com partidos da base da presidente Dilma Rousseff, como o PMDB, o PDT e o PP. Há uma resolução do partido determinando que…”
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A referência de Ana Amélia na candidatura de Aécio Neves vai carregar a pecha da imoralidade no serviço público, porque o povo vai tomar conhecimento do seu comportamento no senado. Ela se opõe ao concurso público, e isso é um duro golpe no estado republicano. É um convite à corrupção. Ela esconde, não divulga, tem vergonha de assumir publicamente a imoral proposta contrária ao concurso, isso será muito bem explorado pelos adversários.