Ela já foi de R$ 100 bilhões, nos anos noventa. Hoje se aproxima dos R$ 500 bilhões. Não precisa ser um expert em contas para perceber o esbulho a que foram submetidos estados e comunas, nessas duas décadas. Pois é isso que se discute, no âmbito do Congresso – inclusive com uma proposta feita pelo Governo.
No caso do Rio Grande do Sul, especificamente, é notório que, como está, a província ficará ingovernável, sem condições de qualquer investimento – exceto com o beneplácito da União. Mas, que projeto é esse e como ele anda? Acompanhe, a propósito, material produzido pelo sítio especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Eduardo Militão. A seguir:
“Governo quer reduzir dívidas de estados e prefeituras…
…O governo federal enviou ao Congresso um projeto para reduzir as dívidas dos estados e prefeiturascom a União, que inicialmente eram da ordem de R$ 100 bilhões na década de 90 e chegaram aos R$ 465 bilhões no ano passado. Para isso, o governo pretende baixar as taxas de juros dos empréstimos contraídos a partir de 1997. O relator do projeto, deputado Eduardo Cunha (RJ), apresentou um parecer que torna essa benesse mais salgada. Nas contas do peemedebista, o refinanciamento ficará R$ 15 bilhões mais caro para a União.
A proposta original, enviada pelo governo ao Congresso em 20 de fevereiro, reduz os juros cobrados hoje em dia, da faixa dos 18% a 21% ao ano, para 4% a até 7,5% ao ano. Mas isso tem um custo, que é desconhecido até agora e não foi revelado na justificativa feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Nas contas do deputado João Dado (PDT-SP), o impacto do substitutivo de Cunha ainda será maior do que o previsto por ele: R$ 20 bilhões.
O relatório de Cunha seria votado nesta quarta-feira (24) na CFT, mas ele garantiu aoCongresso em Foco que não vai levar o caso para análise dos deputados porque queria apenas “discutir” o assunto. “Vamos obstruir”, ameaçava o…”
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Claudemir!
O correto é ESBULHO. Esbúlio não existe. (NOTA DO SÍTIO – o leitor tem integral razão. Inclusive por corrigir o ataque de burrice do editor. Que, pelo menos, se deu ao trabalho de corrigir. E agradece, penhorado, em nome de Camões)