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ECONOMIA SOLIDÁRIA. Findos os eventos santa-marienses, centenas vão para o FSM, na grande Porto Alegre

O material a seguir foi produzido pela assessoria de imprensa do 1° Fórum Social Mundial e da 1ª Feira Mundial da Economia Solidária. O texto e a foto – distribuídos nesta segunda-feira – são da jornalista Daiani Ferrari. Confira:

O grito da economia solidária será dado em Porto Alegre, no FSM

A ciranda das mãos entrelaçadas, ao som do violão de Antônio Gringo, antecedeu o início da viagem para a capital

Na manhã de hoje (ontem, segunda), a última atividade daqueles que resistem e se organizam, mostrando para o mundo sua capacidade: o envio das caravanas dos atores do 1º Fórum Social e 1ª Feira Mundial de Economia Solidária para Porto Alegre e região Metropolitana, onde, até o dia 29 de janeiro, acontece mais uma etapa das comemorações dos dez anos do Fórum Social Mundial.

Concentrados na Praça Saldanha Marinho, participaram de uma mística que mostrou seus rostos cansados, mas conforme a Irmã Lourdes, um cansaço feliz, retrato do dever cumprido. Partiram na manhã de hoje (ontem, segunda), de Santa Maria, quinze ônibus, com representantes da Espanha, Costa Rica, Itália, Argentina e Uruguai, que ainda permaneciam na cidade. Pablo Guerra, do Espaço Mercosul Solidário, salientou que nos três dias de atividades foram apresentadas experiências concretas, que permitem se pensar em soluções para a atual crise mundial e seguir sonhando que uma outra economia é possível e necessária. “Na primeira edição do FSM, foi dado a ele o significado de que um outro mundo é possível e hoje, dez anos depois, esse significado permanece intacto. Vamos lá reafirmar isso”, salientou…

Antes do envio das caravanas, foi feita a ciranda de mãos entrelaçadas, enquanto Antônio Gringo dedilhava no violão e entoava com sua voz a música “Canción com todos”. “Canta conmigo, canta, hermano americano, libera tu esperanza, com um grito em la voz”. Esse grito será dado em Porto Alegre, dizendo que as atividade em Santa Maria, conforme a Irmã Lourdes Dill, fizeram bem para a economia solidária do Estado, do Brasil e do mundo.”

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