O Novo Diário de Santa Maria – por Carlos Costabeber

Jamais havia me imaginado na direção de um veículo de comunicação; muito menos de um jornal da minha cidade. Sempre adorei a área da comunicação; sempre escrevi para jornais, participei (e participo) de programas de rádio, e cheguei a ter um programa na TV Santa Maria (“Empresas & Negócios”). Sem falar que fui professor de marketing no Curso de Comunicação Social da UFSM durante muitos anos.

Mas agora surgiu uma oportunidade inusitada de ser um dos sócios que adquiriram o Diário de Santa Maria; um veículo fundado pela RBS em 2002. No início, o Paulo Ceccim perguntou quem iria participar diretamente da gestão, e eu, muito metido, aceitei dirigir a importantíssima área da “circulação”.

A proposta era ter um jornal com foco eminentemente local e regional, com muito conteúdo, resgate da nossa história e novas editorias. Além de ter uma equipe independente para produzir o “Diário Digital”, tendo como redatora-chefe a experiente jornalista Silvana Silva.

Realmente a proposta pode ser efetivamente “posta na rua” no dia 1º desse mês, com uma aceitação incrível por parte dos leitores. Na véspera, na redação reinava uma tensão, que de fora, ninguém pode imaginar. Produzir um jornal com 32 páginas com conteúdo eminentemente local, desafiava os jornalistas mais experientes, comandados pela competente Fabiana Sparremberger.

Agora tivemos o outro desafio, que era produzir a primeira edição de final-de-semana, com 40 páginas de conteúdo, mais 24 de Classificados. Um jornal local com 64 páginas, foi um desafio vencido com galhardia pelo pessoal da redação e do comercial.

Mas o que sempre chamei como sendo “o campo negro do marketing”, a distribuição, é o complemento de todo esse processo. Essa é a minha missão! Um desafio totalmente novo, mas que graças a uma pequena e competente equipe, estamos enfrentando com todas as nossas forças. Para mim tudo é novidade, mas estou sentindo que a longa experiência empresarial, ajudará a fazer a diferença. Comecei a quebrar alguns paradigmas, visando vender mais assinaturas “em lotes”, do que bater porta-a-porta. O objetivo é crescer bastante, indo além das 13.000 assinaturas atuais, e dos 2.000 jornais vendidos nos pontos-de-venda.

Claro que a urgência é entregar o jornal o mais cedo possível, mas como a RBS está imprimindo os jornais em Porto Alegre, aumentou em duas horas o processo. É que até então, o Diário e a Zero Hora eram impressos em Cruz Alta, o que permitia a chegada dos jornais a Santa Maria à 01h30min. Agora está chegando às 03h30min, encurtando o prazo para separar, embalar e distribuir os jornais. Felizmente o nosso terceirizado responsável pela entrega, tem uma longa parceria com a RBS, e é o melhor centro de distribuição do Rio Grande do Sul.

Encerro, agradecendo aos assinantes e demais leitores do Diário de Santa Maria, pela bela receptividade. Peço que nos deem sugestões, e que informem sobre eventuais atrasos nas entregas. Precisamos ser competentes para que o Diário de Santa Maria esteja o mais cedo possível em suas mãos, com um conteúdo recheado de informações locais e regionais.