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Oposição erra.Lula não é bobo de concorrer em 2010. Mas todo o auê só beneficia mesmo é Dilma

A tese não é deste repórter. Ou, por outra, não era. A verdade é que o raciocínio feito pelo jornalista e colunista Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo faz todo o sentido. Que interesse teria Lula (foto) em disputar, agora, o terceiro mandato – o que não quer dizer que não poderia fazer quatro anos mais tarde, em 2014?

 

Alencar alinha uma série de argumentos (penso) absolutamente convincentes e que demonstram, inclusive, o quanto a oposição, especialmente o PSDB, erra em insistir num eventual interesse lulista pela possibilidade. Saiba mais lendo você mesmo o que escreve o repórter paulista, com foto de Roosewelt Pinheiro, da Agência Brasil:

 

“Lula, Dilma, plano B e Aécio

A oposição tem o hábito de subestimar a inteligência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É um erro porque contamina a eficiência de sua estratégia. Com informação errada, a chance do insucesso só faz crescer. Exemplo mais recente: levar a sério a ideia de que Lula deseja disputar um terceiro mandato consecutivo.

 

Quem realmente tem informação do que se passa no núcleo do governo sabe que isso é bobagem. Lula rejeita tal tese por uma série de motivos. Citemos apenas três. Convicção de que seria um retrocesso institucional, argúcia política e noção exata de que seria uma batalha de alto custo e baixo benefício.

 

O presidente acredita que articular uma nova alteração da regra do jogo presidencial seria pedagogicamente danoso à democracia. Lula gosta do reconhecimento externo que conquistou. Deseja fazer política internacional quando passar a faixa ao sucessor em 1º de janeiro de 2011. A tese do terceiro mandato só o diminuiria aos olhos da comunidade internacional. Passaria a imagem de velho caudilho latino-americano.

Outro senão: o petista seria acusado de repetir Fernando Henrique Cardoso, presidente da República que patrocinou a casuística mudança constitucional de 1997 para poder concorrer à reeleição em 1998. Mais: Lula dirá que o povo até queria, mas ele teria pensado na estabilidade democrática mais do que FHC. No duelo algo pessoal com o tucano, levaria vantagem…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras análises de Kennedy Alencar, publicadas na seção “Pensata”, na versão online da Folha de São Paulo.

Leia também o artigo “Não há plano B para Dilma”, do jornalista Paulo Moreira Leite, da revista Época.

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