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Duplicação da Faixa Nova de Camobi engavetada – por Maiquel Rosauro

Não tem como negar, Santa Maria voltou ao seu ritmo normal. O recomeço das aulas na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e na rede estadual de ensino alteram a rotina da cidade. A movimentação dos estudantes mostra o quanto o município avançou em alguns aspectos e deixa a desejar em outros.

Um ponto negativo e sem solução imediata é o trânsito em direção à UFSM. No início da manhã os motoristas precisam enfrentar quilômetros de lentidão nas rodovias que levam ao Bairro Camobi. A duplicação da Faixa Velha (RS-509) está em andamento e com perspectiva de conclusão ainda este ano. Porém, em relação à Faixa Nova (BR-287) não há o que comemorar.

Em junho do ano passado, o secretário estadual de Transportes, Pedro Westphalen, garantiu ao então deputado estadual Jorge Pozzobom (hoje prefeito de Santa Maria) que seria realizado um estudo de impacto financeiro para viabilizar a duplicação da Faixa Nova. De acordo com Westphalen, as obras dependeriam de a União repassar o trecho da BR-287 ao Estado. Porém, a proposta ficará na gaveta.

“Devido às condições financeiras em que se encontra o Estado, no momento, não existe possibilidade de estadualizar a rodovia”, informa, através de nota, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Transportes. Uma lástima, pois desta forma não ficaremos sabendo qual seria o valor da obra, uma vez que o estudo de impacto financeiro só é permitido após a estadualização do trecho.

Outro impacto negativo presenciado esta semana é a imensa fila de estudantes em direção à sede da Associação dos Transportadores Urbanos de Santa Maria (ATU), na Avenida Rio Branco. A garotada teve que ficar um bom tempo sob o sol para recargar ou adquirir o Cartão Estudante do Sistema Integrado Municipal (SIM). Nas redes sociais choveram reclamações de alunos e pais. É difícil entender como o mesmo problema se repete todos os anos e uma solução não é desenvolvida.

Mas nem tudo se tornou um problema com a maior demanda de estudantes. Um exemplo positivo tem sido a recepção aos bixos. Os órgãos públicos (leia-se: Prefeitura de Santa Maria e entidades do setor de segurança) abraçaram a causa e, ao menos na primeira noite de evento, nenhum incidente foi registrado. E o mais incrível, por volta das 8h dessa terça, a Praça Saturnino de Brito, principal ponto de encontro dos calouros, estava impecável, sem aquele amontado de lixo que já estávamos acostumados em tempos passados. Nem parecia que uma grande festa havia ocorrido no local há poucas horas.

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