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EDUCAÇÃO. Magistério Estadual inicia greve com nenhuma escola funcionando dentro da normalidade

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), Especial para o Site

Em assembleia no Olavo Bilac, educadores discutiram início da greve

Nenhuma escola estadual de Santa Maria e região funcionou normalmente nesta quarta-feira (15). O primeiro dia de greve foi marcado pela paralisação das aulas e pela grande mobilização dos educadores. À tarde, a categoria realizou uma assembleia no Instituto de Educação Olavo Bilac com mais de 300 pessoas.

Durante o encontro, os educadores debateram o início da mobilização, os problemas enfrentados nas instituições de ensino e também os próximos passos da greve.

Conforme o diretor de Mobilização do 2º Núcleo do CPERS/Sindicato, Rafael Torres, a categoria atendeu ao chamado da entidade e se posicionou contra todos os ataques dos governos estadual e federal.

“Acreditamos que o ato de hoje possa potencializar a greve, pois mostrou a força do conjunto”, relata Torres.

Após a assembleia no Bilac, os professores e agentes educacionais saíram em caminhada até a Praça Saldanha Marinho, onde aconteceu um ato público de diversos sindicatos contra as reformas da Previdência e Trabalhista. A passeata foi puxada por um carro de som, bandeiras, cartazes e pela presença de estudantes. Em diversos momentos, foram entoados gritos de ordem contra o presidente Michel Temer e o governador José Ivo Sartori.

Após a assembleia, grevistas saíram em direção à Saldanha Marinho

Nesta quinta (16), o segundo dia de paralisação será marcado por reuniões nas escolas. Na sexta (17), às 17h, na sede do 2º Núcleo (Rua Barão do Triunfo, 760, em Santa Maria), o Comando da Greve da entidade irá se reunir para debater o movimento.

“É prematuro fazer uma avaliação sobre adesão, mas o ato desta quarta mostrou a disposição de luta do magistério e dos demais servidores”, ressalta Torres.

Defasagem salarial de 82,42%

Em Porto Alegre, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, realizou na terça (14) um encontro com o secretário de Educação, Luis Alcoba de Freitas. A sindicalista expôs a situação financeira dos educadores, que já contabilizam uma defasagem salarial de 82,42%. Ela exigiu uma mesa de negociação com o governo.

“Não queremos discutir reajuste, mas sim a reposição da defasagem salarial. Solicitamos que o governo apresente uma proposta”, afirmou Helenir.

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