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CÂMARA. Após ter denúncia rejeitada pela CCJ, edil Alemão do Gás buscará quem o difamou pela internet

CCJ acatou o parecer de Juliano Soares, que rejeitou a denúncia, mas pode desarquivá-la, caso o inquérito policial aponte crime

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Gabriele Iensen/AICV), Especial para o Site

Um dia da caça, outro do caçador. O velho provérbio resume bem a situação vivida pelo vereador Leopoldo Vanderlei Ochulaki (PSB), o Alemão do Gás. Acusado de maltrato de animais, ele teve a denúncia rejeitada pelo seu colega Juliano Soares (PSDB), o Juba, a qual foi acolhida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Vencida esta etapa, o pessebista agora vai atrás de quem teria difamado sua imagem nas redes sociais.

Na segunda sessão plenária do ano, em 2 de março, um grupo de cerca de 20 pessoas foi à Câmara protestar contra Alemão do Gás, que teria maltratado cães que possui em sua casa, deixando os animais sem comida e água enquanto realizava uma viagem. Na ocasião, o parlamentar não compareceu a Casa (apresentou atestado médico) e os manifestantes foram ouvidos pelos demais vereadores.

Inclusive um vídeo no Facebook foi divulgado, o qual mostrava um filhote morto. As pessoas que fizeram o protesto também registraram uma queixa na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA).

Após analisar o caso, Juba – ouvidor da CCJ – chegou a conclusão de que qualquer eleitor pode fazer denúncias contra um vereador e que o ouvidor do caso tem o dever de analisar. Ele também entende que a conduta fora da atividade parlamentar é suscetível de análise pelo Conselho de Ética da Câmara.

“Meu voto é pela rejeição da denúncia com possibilidade de desarquivamento, caso o inquérito policial aponte cometimento de crime”, informa Juba.

Pesou a favor de Alemão do Gás o fato de ele ter apresentado, em menos de 48 horas, documentos da Patrulha Ambiental e também laudo de médico-veterinário atestando a saúde dos animais.

“Quanto à questão do filhote morto, a mãe pode tê-lo rejeitado, o que é uma justificativa aceitável”, considera Juba.

Além do tucano, a CCJ é formada pelos vereadores Coronel Vargas (PSDB), presidente, e por Daniel Diniz (PT), Luciano Guerra (PT), Manoel Badke (DEM) e Vanderlei Araújo (PP).

“Isso não vai ficar assim”

Passada esta fase, Alemão do Gás promete não deixar o assunto batido. Ele afirma que já esperava pela decisão tomada pela CCJ, uma vez que se considera inocente das denúncias.

“Provavelmente este foi um ato político, pois tem gente por trás. Na época da campanha também fizeram algo semelhante”, aponta o vereador.

O próximo passo do pessebista é investigar as ofensas que teria recebido na internet.

“Agora vamos rever as pessoas que me difamaram nas redes sociais. Isso não vai ficar assim. Vou provavelmente entrar com processos de danos morais, pois tentaram denegrir minha imagem perante a sociedade”, revela o parlamentar.

Em relação ao processo policial, Alemão do Gás se diz tranquilo e garante que vai colaborar com a investigação.

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