SAÚDE. Protocoladas 22 peguntas ao governador do Estado. Todas elas têm a ver com o Hospital Regional
Por TIAGO MACHADO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do Parlamentar
Nos próximos dias, a Casa Civil do governo do Estado receberá um ofício assinado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Edegar Pretto, com 22 perguntas, divididas em 10 itens, acerca do funcionamento e da gestão do Hospital Regional de Santa Maria. O documento, por determinação da Constituição do Estado e do Regimento da Assembleia Legislativa, tem de ser respondido oficialmente em 30 dias, a contar da chegada da correspondência.
Autor da iniciativa, o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) afirmou que protocolou o questionário, nessa quarta (12), em virtude da não presença de representantes da Secretaria Estadual de Saúde na audiência pública realizada em Santa Maria, na última segunda (10), que tratou do tema do Regional.
“O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo, foi pessoalmente convidado por mim para a atividade. Ele não foi e nem mandou representantes, o que considero um desrespeito com a comunidade local e regional, a qual compareceu em peso ao encontro. Ele também não respondeu os questionamentos feitos pela imprensa. Só o que me resta é notificá-lo de maneira oficial por meio do presidente da Assembleia, que é a segunda maior autoridade do Rio Grande do Sul”, ressaltou.
Entre os questionamentos feitos ao Executivo, estão: a previsão de abertura do Regional, a existência ou não de contratos de gestão, a situação do processo de compra de equipamentos, entre outras questões.
O deputado também confirma que, na semana que vem, ele vai, junto com representantes das instituições e entidades de saúde de Santa Maria e da Região Central, discutir com representantes do Ministério Público o ingresso de medidas jurídicas. “Nós não vamos cruzar os braços diante do silêncio constrangedor que envolve o assunto Hospital Regional hoje. O governo estadual e o governo federal têm de dar satisfações imediatas à população, já que o dinheiro que ergueu essa obra é 100% público”, afirmou.
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