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Pau puro. Docentes, em congresso nacional do ANDES, não poupam Lula e o governo federal

Se desenvolve em Goiânia, desde segunda-feira, o 27º Congresso do ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior. E o que não tem faltado é crítica ao governo federal, ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e à política educacional oficial.

 

Uma representação da Seção Sindical dos Docentes da UFSM está presente no evento da capital goiana. Inclusive o assessor de imprensa da entidade, o jornalista Fritz Nunes. É ele o autor do texto a seguir, como também da foto (na abertura do evento). Confira:

 

“ANDES não aceitará “chantagem” do governo, afirma presidente da entidade na abertura do 27 Congresso

 

As críticas que o Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES-SN), sofreu em 2007, sejam do governo federal, sejam de setores que hoje se vinculam ao Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (PROIFES), dissidência do ANDES, demonstraram que a ação do sindicato e que o plano de lutas definido no 26 Congresso, em Campina Grande (PB), estavam corretos. A constatação foi feita pelo presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo (foto), durante a abertura do 27 Congresso, a cerca de 350 docentes de todo o país, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, na noite de segunda, 14.

 

Rizzo também analisou as recentes declarações de integrantes do governo Lula de que os reajustes salariais estão suspensos devido à derrubada da CPMF pelo senado federal. Para o dirigente sindical, está havendo uma disputa entre o governo e a oposição (PSDB e DEM), e, neste ponto, o que se busca é uma justificativa para legitimar a redução dos investimentos em políticas sociais ou mesmo na melhoria dos vencimentos dos professores e de outros categorias de servidores federais.

 

O presidente lembrou, em sua exposição de abertura que, no Congresso de 2007, a avaliação do Movimento Docente era de que se não houvesse pressão, os professores universitários ficariam com seus salários congelados bem como estava previsto pela lógica do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Agora, novamente, diz o dirigente sindical, o que se percebe é a disputa por um discurso que justifique cortes sociais e alta de reajustes. Mesmo com todo esse quadro adverso, diz Paulo Rizzo, o ANDES não abrirá mão do papel de sindicato classista, autônomo e independente. “Vamos sim realizar a nossa campanha salarial em 2008 e não vamos aceitar chantagem do governo em relação aos recursos necessários ao reajuste” Acrescentou ainda que o governo terá que optar entre cortar nas políticas sociais e salários ou reduzir a remuneração dos juros pagos ao capital financeiro.

 

REUNI– O Plano de Apoio à Expansão e Reestruturação das IFES (REUNI), uma das propostas governamentais que mais recebe crítica do Movimento Docente, não foi esquecida pelo presidente do ANDES. Paulo Rizzo enfatizou que o Sindicato nunca balizou suas ações pelas “aparências” ou por discursos. Segundo ele, na medida em que o tempo passou, ao longo de 2007, a máscara do REUNI, que aparentaria ser democrático e que traria muito mais recursos para as universidades, acabou caindo por terra. Um estudo detalhado feito pela…”

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra do texto do jornalista Fritz Nunes: “ANDES não aceitará “chantagem” do governo, afirma presidente da entidade na abertura do 27 Congresso”

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