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Trova – por Maiquel Rosauro

Foi numa daquelas tardes carrancudas, o patrão-velho não liberou o sol e os viventes já chegavam jururus na Casa do Povo. Mas eis que em meio a sessão um guasca pede licença e toma conta da sessão.

“Ao meu nobre presidente, eu lhe peço permissão, para que em nome da tradição eu faça esse improviso porque acho que é preciso termos sua aprovação”.

E foi assim que o índio velho começou a trova. Enquanto o relógio andava, nenhum vivente piscou, os lasqueados se aquietaram e as gurias se admiraram.

Tio Pipico era seu apelido, uma prenda me cochichava ao ouvido. Lá dos lados de São José da Porterinha eu sei que ele veio, mas não sabia que era um baita trovador.

Ao fim da prosa, o taura mostrou a que veio. Conseguiu a benção dos seus companheiros e aprovou uma tal de Semana da Trova Gaúcha. Vai ser lá por dezembro, mês em que fica todo mundo faceiro.

Mas de vereda, quando todos achavam que o bochincho tinha acabado, surge um cupincha chamado de Bolinha.

“Meu amigo Valdir Oliveira te parabenizo por essa menção, tu és um gaúcho guerreiro que cultiva a tradição. E no dia da Semana da Trova eu vou te desafiar meu irmão, e vamos tropiando juntos para ajudar a população”.

Bah, depois dessa me caiu os butiá do bolso. Bem capaz que vou perder esta peleia!

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