AGENDA. Eleições na UFSM e no CPERS e a instalação da CPI do Parque de Máquinas: olha o que vem por aí!
Sempre é possível surgirem novidades. Afinal, esse espaço trata de política e suas muitas nuances. Mas, descartado o improvável, são três fatos que tendem a dominar a semana útil que inicia neste momento. Dois deles são no setor educacional – mas com óbvia participação e, sobretudo, repercussão política. No caso, as eleições para reitor (e vice) da UFSM e direção (estadual e regional) do CPERS Sindicato. E o terceiro tende a ocorrer na Câmara de Vereadores, com a instalação e início dos trabalhos da CPI do Parque de Máquinas e a escolha de seu presidente, vice e relator.
UNIVERSIDADE. Não há informação sobre o número de votantes, mas são cerca de 34 mil os aptos a participar, entre estudantes, professores (na ativa e aposentados) e técnicos administrativos. Eles têm três opções: Paulo Burmann (com Luciano Schuch), Dalvan Reinert (com Pedro Santos) e Helenise Antunes (com Laura Fonseca). O pleito acontece na terça-feira (ensino a distancia) e quarta-feira (presencial)
CPERS SINDICATO. São duas eleições distintas, na verdade. Uma para a direção estadual, com quatro chapas. Outra para os Núcleos Regionais, inclusive o segundo, com sede em Santa Maria, com duas. São 4.496 associados aptos a votar. Ambas acontecem na terça-feira e na quart. Confira as chapas:
Direção Geral: Chapa 1 – A Categoria em Primeiro Lugar. Unida para Lutar – Oposição, encabeçada pela ex-presidente Rejane Silva de Oliveira; Chapa 2 – CPERS Unido e Forte, encabeçada pela atual presidente, Helenir Schürer; Chapa 4 – Construção pela Base – Por um CPERS Organizado pela Base de Luta pelo Socialismo, encabeçado por Lucas Berton; e Chapa 5 – Lutar Sempre, encabeçada por Tânia Freitas.
Direção do 2º Núcleo: Chapa 1 – Muda CPERS, que representa a oposição e é encabeçada por Nehita Peres, e a Chapa 2 – CPERS Unido e Forte, representante da situação, encabeçada por Rafael Torres.
CPI DO PARQUE DE MÁQUINAS. Depois de muito trololó e bastidores que ainda precisam ser contados, o colegiado deve ser instalado nesta terça-feira. Mas há duas questões, ainda, a ser dirimidas. Uma delas é o esquema de trabalho a ser seguido. Outra, anterior, é a definição dos cargos a ser ocupados pelos vereadores já indicados. Quem será o presidente, o vice e o relator, entre Juliano Soares (PSDB), Luciano Guerra (PT) e Marion Mortari (PSD).
Eleição para o CPERS: essa não tenho condições de escrever nada, só vou chorar.
Eleição para o novo nome da Vossa Magnificência: nem precisaria atrair votantes, pois eleição para reitor é o mesmo que eleição para Rei Momo, tanto faz quem for o escolhido, não faz nenhuma diferença. Na campanha tem lá seus debates sonolentos e apresentação de “propostas”, quando na real é apenas um cargo que tem de bater continência para o MEC e administrar o dinheiro que o MEC manda. Há uma aura fantasiosa de exercício democrático com os índios da aldeia escolhendo seu próprio cacique, mas na real é um professor geralmente com doutorado fora da sala de aula e da pesquisa, exercendo um cargo de gestão administrativa pública que nem para isso foi concursado. Está mais do que na hora de acabar com isso. Aí tem invasão de prédio público e ficam enrolando o despejo por questão política, e aí tem greve abusiva ou política e não cortam o ponto. E nós pagando a conta.
Ultimos números divulgados, pelo jeito, foram os da eleição de Clóvis Lima. Eram 20736 eleitores aptos em 2005, apareceram 11593. Ou seja, perto de 56%. A não divulgação deve ter algum motivo, talvez para o reitor eleito parecer “mais legítimo” ou talvez esconder a escassa “cidadania” da Fábrica de Cérebros.