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ASSEMBLEIA. Nomeada comissão para averiguar caso da prisão de deputado. Valdeci integra o quarteto

Valdeci, um dos escolhidos para integrar comissão pluripartidária que vai apurar prisão de deputado Fernandes/C (foto Tiago Machado)

Por MARINELA PERUZZO/AL e TIAGO MACHADO, da Assessoria de Imprensa do Deputado

No início da sessão plenária desta terça-feira (20), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edegar Pretto (PT), fez um pronunciamento sobre o ocorrido na última quarta-feira (14), quando o deputado Jeferson Fernandes (PT) acabou preso ao defender famílias da ocupação Lanceiros Negros durante ação de reintegração de posse.

Ele relatou audiência com o governador sobre o ocorrido e anunciou a constituição de uma comissão indicada pela Mesa Diretora, composta pelos deputados Frederico Antunes (PP), Juvir Costella (PMDB), Valdeci Oliveira (PT) e Juliana Brizola (PDT), para apurar o caso. “Em nome do Parlamento gaúcho, quero repudiar com muita força o que foi feito com um membro desta Casa”, declarou o presidente. Para ele, nada justifica a prisão do parlamentar, que, como presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, “estava no lugar onde deveria estar”.

Em sua manifestação na sessão plenária de hoje, Edegar questionou o porquê da prisão do deputado Jeferson e de pais e mães de família e crianças terem sido tratados como delinquentes. Cobrou uma posição do Executivo e informou que cobraria o mesmo do Judiciário. “Não há nenhuma prerrogativa, não há nenhum protocolo que indique que um parlamentar no exercício das suas funções parlamentares, presidente de uma comissão que tem reconhecimento nacional, possa ser preso, algemado, mesmo tendo sido identificado como parlamentar”, disse Edegar. “Por unanimidade, as bancadas condenaram o ataque que este Parlamento sofreu no dia 14 e tomaram a decisão de que é preciso esclarecer esses fatos até o final. Há normas constitucionais que não podem ser sapateadas”, disse o presidente. “Em resumo, queremos a reparação e a responsabilização de quem cometeu atos excessivos e que o Parlamento se levante e diga ao povo gaúcho que nenhum deputado pode ser preso, a não ser por crime inafiançável, o que não foi o caso “, concluiu.

Para Valdeci, o trabalho de apuração deverá ser feito com muita responsabilidade. “O que ocorreu foi gravíssimo. Vamos encarar a tarefa dada pela Mesa Diretora com muita responsabilidade e dedicação. O Parlamento gaúcho não pode ser atacado e humilhado como foi nesse episódio. Da mesma forma, é preciso condenar a violência desproporcional aplicada contra as famílias que estavam no prédio, as quais não receberam uma palavra sequer de diálogo durante a reintegração de posse. De imediato, foram atacadas com gás lacrimogêneo e balas de borracha”, explicou.

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