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Sesquicentenário. Uma notícia para festejar, a redução da taxa de mortalidade infantil em SM

Tenho reproduzido aqui, por sua importância jornalística – e sobretudo histórica – algumas das reportagens da série produzida pela assessoria de imprensa da Prefeitura, acerca dos 150 anos de Santa Maria, a serem comemorados em 17 de maio. A que você lê a seguir, penso, é particularmente importante e significativa. Confira o texto (e a foto) de Patrícia Lemos, em trabalho divulgado nesta terça-feira:

 

“CONTAGEM REGRESSIVA: 25 DIAS – Vitória da saúde: Santa Maria tem a menor taxa de mortalidade infantil dos últimos 30 anos

 

No ano do sesquicentenário da cidade, um dos presentes à comunidade é a situação da saúde do município. O menor índice de mortalidade infantil dos últimos 30 anos em Santa Maria é mais um dos motivos para comemorar. A notícia foi divulgada nesta terça (22), como manchete do jornal Santa Maria Notícias, o informativo da Prefeitura, elaborado pela Secretaria de Comunicação Social. Segue abaixo a reportagem.

Um dos fatores que indicam a qualidade de vida da população é a taxa de mortalidade infantil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Neste quesito Santa Maria evoluiu significativamente, pois a cidade apresentou a menor taxa de mortalidade infantil dos últimos sete anos. Este salto na saúde dos santa-marienses é o resultado do conjunto de ações que vão desde a assistência pré-natal até o acompanhamento do crescimento da criança por meio de projetos da Secretaria de Saúde. Em 2006, a taxa foi de 14,32%* e a meta do acordo entre Governo Estadual e municípios era reduzir a 13,72%*, no ano seguinte. Porém, Santa Maria superou as expectativas diminuindo o índice para 11%*, em 2007. Em 2006 foram 48 mortes de menores de um ano de idade contra 24 óbitos em 2007. Se comparado a cidades do mesmo porte, população e até com situação econômica melhor, Santa Maria se destaca com o menor número de mortes de crianças de até um ano de idade (confira tabela).

A coordenadora do Programa de Redução da Mortalidade Infantil, Maria Lucia Prestes, atribui os bons índices a fatores como a expansão do exame pré-natal, fornecimento de medicamentos para gestantes, Programa Saúde da Família e Programa Acolhe Bebê, que incentiva a vacinação, o teste do pezinho e o aleitamento materno. “As ações realizadas pelo Programa Acolhe Bebê são de grande importância, pois nos dá o monitoramento dos recém-nascidos da Casa de Saúde e Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM)”, explica Maria Lucia. A prova da eficácia das ações é a conscientização de mães como Caroline Correa de Oliveira, 27 anos, que levou Emily aos 10 dias de idade para fazer o teste do pezinho. “As agentes de saúde me orientaram a fazer o teste logo porque é importante para detectar e prevenir doenças”, diz a dona de casa. Nos três primeiros meses deste ano, as unidades de saúde de Santa Maria já realizaram 612 testes do pezinho, sendo que o exame atinge 86,86% dos nascidos em Santa Maria.

Outro ponto positivo que contribui para a queda das mortes é a amamentação. Rosana da Silva Ferreira, 34 anos, mãe de Ingrid, que ainda não completou dois meses, reconhece os benefícios do leite materno. “É o melhor alimento para evitar doenças. Pretendo amamentar até quando puder”, conta. A moradora da Nova Santa Marta recebe acompanhamento do Programa Saúde da Família do Alto da Boa Vista, tendo suas consultas agendadas pela Unidade de Saúde local periodicamente. Suelen Nunes Machado, 19 anos, mãe de Camily (foto), de 5 meses, realiza consultas mensalmente também no PSF do Alto da Boa Vista. “Aqui recebo todas as orientações desde o pré-natal até o fornecimento do medicamentos necessários para o crescimento saudável da minha filha”, declara.

Programa Saúde da Família
A Secretaria de Saúde destaca a importância do Programa Saúde da Família na redução da taxa de mortalidade infantil. Por meio do projeto, 86.733 pessoas, recebem atendimento nas Unidades de Saúde e em casa com as visitas dos 129 agentes, divididos em 16 equipes, que atuam no Programa. Em 2007, foram realizadas 53.655 consultas médicas e 11.359 visitas domiciliares, atendendo 70.997 famílias no município.

MORTALIDADE POR ANO
1970 _________________ 75,01
1973 _________________ 73,73
1975 _________________ 47, 87
1980 _________________ 31,33
1985 _________________ 22,89
1990 _________________ 18,96
1991 _________________ 14,91
1992 _________________ 13,94
1993 _________________ 15,15
1994 _________________ 13,10
1995 _________________ 16,71
1996 _________________ 21,25
1997 _________________ 15,05
1998 _________________ 14,87
1999 _________________ 12,02
2000 _________________ 12,3
2001 _________________ 12,06
2002 _________________ 16,46
2003 _________________ 15,26
2004 _________________ 11,93
2005 _________________ 13,18
2006 _________________ 14,32
2007 ______________ 11”

 

SUGESTÃO DE LEITURA clique aqui, se desejar outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Prefeitura.

 

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