SALA DE DEBATE. A política toma conta do papo. E tudo começou com Collares, lá pela metade dos 80’s
A conversa começou por conta da dificuldade de saúde enfrentada pelo ex-governador gaúcho e ex-prefeito de Porto Alegre, Alceu Collares, 89 anos. E aí começou um passeio histórico pelos últimos 30 anos na política gaúcha e nacional – entretendo, analisando e, espera-se, informando aos ouvintes do “Sala de Debate” desta terça-feira, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1.
O fato é que, com a mediação deste editor, os convidados – Antonio Carlos Lemos, Giorgio Forgiarini e Péricles Lamartine Palma da Costa – debateram política e partidos (PT, PSDB, PMDB e PDT especialmente, mas não apenas) com vida no Brasil das últimas três décadas.
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Política e futebol, novelas para o sexo oposto. Debates vazios que não melhoram a vida de ninguém. Mas é um bom passatempo.
Olho de jacaré, boca de jacaré, couro de jacaré, nada na mesma lagoa que um jacaré… Certas pessoas são bastante peculiares, para não dizer cômicas.
Brizola não foi tudo o que dizem. Saiu do governo do RS e não conseguiu eleger o sucessor, perdeu para Ildo Meneghetti (PSD, o outro partido do Gêgê). Em 1964 tinha pedido licença da Camara Federal para sair em campanha pelas “reformas de base”, ou seja, campanha presidencial dele mesmo. Baixou o sarrafo em Jango de todas as maneiras. Este último andava animado com idéias de terceiros (era popular) de emendar a Constituição e conseguir uma reeleição. Deu no que deu. Brizola ainda apoiou a idéia de aumentar o mandato de Figueiredo anos mais tarde porque as eleições sairiam em época mais favorável para ele.
Falecimento do Sereno Chaise passou praticamente em Branco. Tancredo Neves foi primeiro-ministro do Jango no parlamentarismo. Foi sabotado de tudo que é jeito, pois dando certo demais prejudicaria o resultado do plebiscito que reestabeleceria o presidencialismo. Durou um ano no cargo, se não me engano.