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TECNOLOGIA. Primeiro nanossatélite brasileiro, feito na UFSM, lançado na Rússia, já há três anos em órbita

Da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM (com foto de arquivo/reprodução)

Na última segunda-feira (19), o primeiro nanossatélite brasileiro completou três anos em órbita. O lançamento ocorreu em 2014, em uma base russa localizada na cidade de Yasny. Fruto de uma parceria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com a UFSM, o NanoSatC-BR1 tem o formato de cubo, com 10 centímetros de aresta. Ele viaja a uma velocidade de 7,5 quilômetros por segundo, suficiente para dar uma volta completa no planeta a cada 90 minutos. A gravitação se dá na ionosfera, a uma distância média de 614 quilômetros da superfície terrestre.

Pesando pouco menos de 1 kg, o nanossatélite leva junto consigo três cargas úteis: um magnetômetro (integrando a missão científica), e dois circuitos integrados (como parte da missão tecnológica). No caso da primeira missão, o objetivo era coletar dados do campo magnético terrestre, especialmente da Anomalia do Atlântico Sul, na qual se encontra boa parte do Brasil, incluindo Santa Maria.

Com relação aos circuitos integrados (popularmente conhecidos como “chips”), um deles foi desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o outro, pela Santa Maria Design House (SMDH), a qual é ligada a grupos de pesquisa da UFSM. Quanto ao chip santa-mariense, um dos objetivos de sua ida ao espaço era testar a resistência dos materiais de que é feito. Em posse das informações enviadas pelo nanossatélite, os desenvolvedores tiveram as suas hipóteses confirmadas: a parte do chip projetada para ter uma tolerância maior à radiação solar apresentou mais resistência que a parte vulnerável do circuito, o que atestou a fragilidade desta última.

Após três anos no espaço, tendo cumprido as suas missões após três meses em órbita, o nanossatélite continua transmitindo dados de telemetria de suas cargas úteis e subsistemas. Para isso, a equipe do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais (CRS/Inpe) conta com o apoio do radioamador Paulo Leite, de Boa Vista (RR). Outras informações sobre o nanossatélite estão disponíveis AQUI.

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Um Comentário

  1. No mesmo lançamento foram outros 36 nanosatélites. Dentre eles o Bugsat-1 da Argentina e o Antelsat do Uruguai. Existem escolas de segundo grau pelo mundo que fazem a mesma coisa. A Handasaim Herzliya High School em Israel é uma (lançou dois ou mais). AThomas Jefferson High School for Science and Technology nos EUA é outra. Sem tirar o mérito de ninguém, existem dois problemas. Omitir parte da informação para “aumentar o tamanho do feito” (na aldeia são campeões disto, não é a toa que tudo aqui é “do bom e do melhor”, mas a cidade está deste jeito). Na UFSM em particular, dois fazem alguma coisa (exemplo), só que na hora da foto aparecem duas dúzias para desfrutar dos méritos. Pelo menos é a impressão.

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