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CONJUNTURA. Orlando Fonseca, o significado de um tumor, a questão de golpes e números indesmentíveis

“…Nos dias atuais, chamar o golpe em curso de outra coisa é uma maneira de dissimular o rubor nas faces dos que bateram panela, levantaram faixas contra a presidente, e pensaram estar extirpando um tumor maligno, quando justamente o estavam alimentando. Basta ver os últimos boletins sobre a saúde da economia, da ordem social e moral do Brasil. E o mais difícil de constatar nesta seara é que não há fenômenos benignos. Aliás desde que o chanceler alemão Otto von Bismarck sentenciou que os “cidadãos não poderiam dormir tranquilos se soubessem como são feitas as leis e as salsichas” é que se entende ser a democracia um regime típico e similar às terapias radicais, quando se pretende curar os males graves da vida republicana…

…Como não considerar que o atual governo federal assumiu através de um golpe – não contra um partido ou pessoa, mas contra os cidadãos brasileiros mais necessitados? Basta conferir o gráfico (divulgado em matéria da Veja, 5-7-2017): olhe bem os anos em que a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres vinha em queda livre, e como se encontra agora, um ano do…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Tumor leste”, e também outras notas (“De fatos e diversões”), de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

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7 Comentários

  1. RsRsRs. “Seu” Jorge gastando pólvora em chimango.
    Um reparo. Ph.D. equivale ao D.Sc., mas não é a mesma coisa. O primeiro geralmente é conferido em países de língua inglesa (também é conferido na Alemanha, mas não em todas as universidades; algumas universidades anglo-saxãs também conferem o D.Sc., às vezes no mesmo departamento que oferece o Ph.D). É estruturalmente diferente do doutorado conferido no Brasil, previlegia-se mais o conhecimento geral, os cursos brasileiros enfocam mais o específico. Também não é “pós-doutorado”, um “estágio” de atualização para quem já passou do terceiro ciclo (no Brasil, o pós-doc tem servido para outras coisas, “escorar” pesquisadores “desempregados”).

  2. Se quisessem, a escola pública teria sido a maior missão de governo, mas que nada, só piorou. Continuaram-se “formando” por 13 anos centenas de milhares de analfabetos funcionais. O Ensino Médio decaiu em qualidade absurdamente, por quê? Porque chegam analfabetos funcionais aos montes nas portas do Ensino Médio, coitados, então que tipo de trabalho vão conseguir depois? Subempregos. Daí sub-renda. E o problema é o rico? Não. O problema é a diferença entre ricos x pobres? Não. O problema é a falta de escola do pobre. O problema é a falta de planejamento familiar. O problema é a esculhambação que ideologias míopes fazem na economia, prejudicando a vida dos menos qualificados. O problema é a falta de Estado. O problema é a massa desqualificada, que não vota em dirigentes que priorizariam a escola. Ponto. Enfim, a ideologia vermelhinha (como todas as outras) é míope.

  3. AO JORGE (email falso j@…)

    O amigo leitor pode mais. Bem mais. Muuuito mais.

    A forma como se dirige ao autor é ofensiva. O editor duvida que ele gostasse de, ao receber o repto, ser chamado, por exemplo, por “seu fascistinha”. Esse tipo de atitude não contribui com a civilização. Atenção, não se está falando da opinião, de resto, absolutamente respeitável. Mas de bons e maus modos, mesmo.

    Em tempo: dois comentários muito bons, na sua argumentação, acabam de ser vetados, exatamente por conta da falta de educação. Mas eles ainda podem ser publicados, claro, se a civilidade voltar.

    Em tempo (2): o editor sabe que outros sites toleram até bem mais. Mas são os outros sites. Nâo aqui.

    1. Vermelhinho é uma cor, um adjetivo que se vincula a uma ideologia. Simples assim.

      Por que criar dores onde não existe, editor?

      NOTA DO SITE: não debocha da inteligência alheia, amigo leitor. Vermelho não é apenas cor, como o próprio leitor deixou claro no seu comentário (por sinal liberado, sem qualquer problema, porque não ofensivo) imediatamente anterior, abaixo. Aliás, da mesma forma que fascistinha é só um adjetivo, também vinculado a uma ideologia.

    2. Aliás, já me chamaram de “reacionário” aqui várias vezes (vinculado obviamente ao lado “fascistinha” nas visões ideológicas) e o chapéu não me serviu, e o editor não pegou as dores de ninguém.

      Podem me chamar de azulzinho, verdinho, amarelinho, pretinho, branquinho, cor-de-rosinha, que não vou reclamar, editor, faz parte, não é pejorativo. Eu me preocupo só com o conteúdo.

  4. Mas aí os vermelhinhos assumem o poder por 13 anos e não fazem nada pela escola pública, não obrigam os pobres a irem para a escola, criam cotas sociais falaciosas para a “galera” de privilegiados votarem em vocês, dão bolsa esmola para os pobres para eles virarem cabresto eleitoral. Nada de resolver definitivamente o problema dos pobres, pois pobre que se escolariza, que se capacita, que um dia na vida aprende a programar robôs e empreende ou passa a ganhar um salário decente como funcionário, quem sabe até no mesmo nível de um professor com PhD, aposentado, como o ilustre, não está nem aí se tem rico ou se tem gente que ganha muito mais, porque aprende que rico não é problema, porque tem o suficiente, porque se vira, porque pode pagar um bom plano de saúde e passar uns dias de férias na civilização. Porque está fazendo o que gosta. E por isso também não vai votar em “salvadores” ilusionistas. Mas isso vocês não querem.

  5. Obviamente, seu vermelhinho, não é culpa dos ex-coligados. A culpa é do seu partido que esculhambou com a economia e desempregou exatamente os menos favorecidos em formação e capacitação. Essa curva aí é influenciada pela grande massa de desempregados, que mais pertencem a classe média e baixa. Existe uma inércia nos efeitos da esculhambação, que até melhorar no geral, novamente, demora um certo tempo.

    Demoraria menos para nos recuperarmos se o Temer caísse logo, se as reformas acontecessem mais rápido, se a reforma da Previdência já tivesse sido aprovada. Mas isso os vermelhinhos não querem, não querem que melhore, que o Estado pare de sangrar para manter privilégios, principalmente dos servidores públicos, classe ao qual o ilustre pertence.

    Vocês só iludem quem não conhece como a economia funciona.

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